A parlamentar fugiu do Brasil em junho, após ser condenada a 10 anos de prisão por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Por Redação, com ANSA – de Roma, Brasília
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou na quarta-feira que o Ministério Público da Itália deu parecer favorável à extradição da deputada Carla Zambelli, presa cautelarmente em Roma desde 29 de julho.
A parlamentar fugiu do Brasil em junho, após ser condenada a 10 anos de prisão por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Zambelli foi detida na capital italiana e é alvo de um processo de extradição. No momento, a política aguarda a decisão detida em regime fechado na penitenciária feminina de Rebibbia, localizada na periferia de Roma.
“A Advocacia-Geral da União atua no processo de extradição da parlamentar com o objetivo de fazer cumprir as determinações da Justiça brasileira”, informou a AGU em um comunicado.
Recursos negados
Zambelli já passou por três audiências de custódia e teve recursos negados pelas autoridades italianas. Além disso, a Corte de Apelação de Roma respondeu negativamente uma solicitação de liberdade provisória ou prisão domiciliar, pois os magistrados consideraram que existem “fortes indícios de risco de fuga”.
A defesa de Zambelli recorreu recentemente à Corte Interamericana de Direitos Humanos. No pedido, os advogados da deputada alegaram que a penitenciária de Rebibbia não oferece tratamento médico adequado para os problemas de saúde da parlamentar.
