Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Miliciano é morto em emboscada na Baixada Fluminense

Rodrigo Cerolzinho, ex-integrante de grupo de extermínio, é morto em tiroteio em Nova Iguaçu. Entenda os detalhes do crime e as investigações.

Terça, 04 de Novembro de 2025 às 12:38, por: CdB

Rodrigo de Castro Magalhães de Souza, o Cerolzinho, já havia sido preso em 2012 por integrar um grupo de extermínio.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

O miliciano Rodrigo de Castro Magalhães de Souza, o Cerolzinho, apontado como ex-integrante de um grupo de extermínio que atuava na Baixada Fluminense em 2012, morreu no último domingo ao emboscar um homem no bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.

Miliciano é morto em emboscada na Baixada Fluminense | Miliciano conhecido como ”Cerolzinho”
Miliciano conhecido como ”Cerolzinho”

O alvo de Rodrigo era Alan Clóvis da Silva, morador da região. Durante a ação, os dois brigaram e houve troca de tiros. Ferido, Alan conseguiu tomar a arma de Carolzinho e o matou, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar informou que agentes do 20º BPM (Nova Iguaçu) foram acionados após os dois homens darem entrada já mortos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cabuçu.

Um terceiro homem, ainda não identificado, se feriu no tiroteio e está preso sob custódia. Contra ele há um mandado de prisão em aberto por venda ilegal de armas de fogo.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) assumiu as investigações e apura as circunstâncias do crime.

Ligação com grupo de extermínio

Em 2012, policiais prenderam Rodrigo de Castro Magalhães de Souza junto com o irmão, Diego de Castro Magalhães de Souza, o Cerol, durante uma operação da da DHBF em parceria com a Corregedoria Geral Unificada e a Corregedoria da Polícia Militar.

Na época, as investigações identificaram os irmãos como integrantes de um grupo de extermínio que atuava em municípios da Baixada, ao lado de policiais e ex-PMs. Entre os presos também estavam o tenente Fernando Cardoso de Amaral, do 15º BPM (Caxias), além de Wagner Moreira Corrêa, o Tiquinho e Marcelo Rosemberg dos Santos, conhecido como Zorro.

MPRJ mira gerentes do jogo do bicho ligados a Rogério de Andrade

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-MPRJ) fez, nesta terça-feira, uma operação contra gerentes do jogo do bicho ligados ao contraventor Rogério de Andrade.

Ao todo, 16 mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital e estão sendo cumpridos em diversos bairros do Rio.

Os alvos são suspeitos de atuar na exploração de jogos de azar e de integrar a estrutura financeira da quadrilha.

A ação é um desdobramento da Operação Safari, deflagrada em fevereiro deste ano, que fechou 50 pontos de apostas controlados pelo grupo de Rogério de Andrade. Na ocasião, houve prisões e apreensões de materiais usados na atividade ilegal.

O procedimento investigativo conduzido pelo Gaeco busca reunir novas provas sobre o funcionamento e a hierarquia da organização, que movimenta milhões de reais com o jogo do bicho e outras formas de apostas clandestinas.

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