Após ser reduzida por sete semanas seguidas, a previsão de inflação do mercado rompeu a marca de 3%, distanciando-se cada vez do centro da meta de inflação perseguida pelo governo, de 4,5%, em razão de uma política monetária apertada, do real valorizado e de fatores pontuais positivos. O mercado reduziu sua estimativa para a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2,98%, ante 3,03% na semana anterior.
Se confirmado o número esperado para este ano, será a menor taxa de inflação desde 1998, quando o IPCA subiu 1,65%. A previsão para a inflação nos próximos 12 meses recuou para 4,10%, contra 4,13%. O prognóstico para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantido em 3,09% neste ano e em 3,50% no próximo.
O mercado manteve a previsão para a taxa Selic em 13,50% no final deste ano e em 12,50% no fim de 2007. Também manteve a projeção de corte da Selic de 0,50 ponto percentual em outubro, para 13,75%.
O prognóstico para a taxa de câmbio em dezembro subiu ligeiramente, de R$ 2,18 para R$ 2,20, enquanto para 2007 manteve-se em R$ 2,30. A estimativa para o superávit da balança comercial foi mantido em 2006, em US$ 43 bilhões, e em 2007, de US$ 36 bilhões.