Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2025

Marcos Cintra é citado pelo TSE para explicar sobre ataque às urnas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a conta de Cintra no Twitter fosse suspensa e as mensagens apagadas. A Corte também determinou que ele preste esclarecimentos sobre as informações falsas à Polícia Federal (PF).

Segunda, 07 de Novembro de 2022 às 10:59, por: CdB

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a conta de Cintra no Twitter fosse suspensa e as mensagens apagadas. A Corte também determinou que ele preste esclarecimentos sobre as informações falsas à Polícia Federal (PF), em até 48 horas.

Por Redação - de Brasília
O economista Marcos Cintra (União Brasil-SP)  foi desligado dos quadros do partido, nesta segunda-feira, depois de desferir uma série de ataques às urnas eletrônicas utilizadas nas eleições. Cintra, que foi secretário da Receita Federal no governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke (União Brasil), ganhava R$ 45 mil por mês para prestar consultoria na área tributária. Os recursos, públicos, vinham do fundo partidário.
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O ex-deputado conservador Marcos Cintra precisará responder por suas declarações antidemocráticas
Além disso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a conta de Cintra no Twitter fosse suspensa e as mensagens apagadas. A Corte também determinou que ele preste esclarecimentos sobre as informações falsas à Polícia Federal (PF), em até 48 horas. "Nós já parabenizamos o Brasil e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelas eleições, que foram impecáveis", disse o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, à colunista do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo Mônica Bergamo.

Ineficiente

"Como agora o Marcos Cintra faz um desatino desses, distorcendo dados para criar dúvidas sobre as eleições?", perguntou em seguida. Ainda segundo Bivar, a tentativa de questionar o resultado do pleito visa criar "o caos" no Brasil. Cintra baseou sua campanha na sugestão de um imposto único, que viria a substituir os demais. A sugestão, no entanto, não é recente. Durante o primeiro debate entre candidatos à Presidência da República, na Rede Band de Televisão, ainda durante a campanha, o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartou a sugestão do economista.
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