Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Manifestantes vão às ruas na Espanha em defesa de Sánchez e contra renúncia

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Sábado, 27 de Abril de 2024 às 11:43, por: CdB

No terceiro dia de silêncio do líder socialista, 12,5 mil pessoas, segundo as autoridades de Madri, participaram de uma mobilização e entoaram gritos como a “Espanha precisa de você”. Os manifestantes se reuniram em frente à sede do PSOE na capital espanhola.


Por Redação, com CartaCapital - de Madri


Milhares de apoiadores nas ruas e a direção do Partido Socialista Operário Espanhol, o PSOE, apelaram neste sábado para que o chefe de Governo da Espanha, Pedro Sánchez, não renuncie ao cargo, menos de 48 horas antes do anúncio de sua decisão.




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Apoiadores de Pedro Sánchez em manifestação em Madrid, em 27 de abril de 2024

No terceiro dia de silêncio do líder socialista, 12,5 mil pessoas, segundo as autoridades de Madri, participaram de uma mobilização e entoaram gritos como a “Espanha precisa de você”. Os manifestantes se reuniram em frente à sede do PSOE na capital espanhola.


De maneira surpreendente, Sánchez divulgou na última quarta-feira, em uma carta, o cancelamento de todos os seus compromissos públicos até a segunda 29, quando anunciará se deixará o cargo, irritado com os ataques da oposição contra sua esposa, Begoña Gómez, por uma suposta relação profissional com empresas que receberam ajuda pública.


– Espero que Sánchez diga na segunda-feira que vai continuar – afirmou à agência francesa de notícias AFP Sara Domínguez, de 30 anos, que trabalha em uma empresa de consultoria. Ela disse que o atual governo tomou medidas “muito boas para as mulheres, as pessoas LGBT, as minorias”.


– Se ele sair, há possibilidades de que a extrema-direita governe, e isso nos faria retroceder em direitos e liberdades – reforçou José María Díez, um funcionário público de 44 anos.



PSOE


Na sede do PSOE, os principais dirigentes, incluindo ministros e presidentes regionais, pediram a Sánchez que não abandone o posto.


O anúncio da última quarta surgiu horas depois de um juiz aceitar um pedido para investigar a esposa de Sánchez por suspeitas de tráfico de influência e corrupção, após uma denúncia apresentada por organização ligada à extrema-direita.


O Ministério Público pediu o arquivamento da denúncia.


Não há pistas sobre o que Sánchez decidirá, mas analistas mencionam a possibilidade de que ele não renuncie e convoque uma moção de confiança para que o Congresso reitere o seu apoio. Em caso de renúncia, a Espanha poderia seguir para novas eleições gerais.




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