Mandatário não se contém e, em caso de derrota, prega novo golpe
Bolsonaro tem intensificado suas declarações no sentido de que não aceitará o resultado das urnas eletrônicas. No último fim de semana, o mandatário resgatou no WhatsApp uma mensagem antiga de um coronel da Polícia Militar para avisar que a corporação "seguirá o Exército em caso de ruptura institucional”. Mas isso, agora, parece muito longe da realidade.
Bolsonaro tem intensificado suas declarações no sentido de que não aceitará o resultado das urnas eletrônicas. No último fim de semana, o mandatário resgatou no WhatsApp uma mensagem antiga de um coronel da Polícia Militar para avisar que a corporação "seguirá o Exército em caso de ruptura institucional”. Mas isso, agora, parece muito longe da realidade.
Por Redação - de Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar, nesta terça-feira, os resultados da última pesquisa Datafolha, após o instituto de pesquisas de opinião apontar, de novo, para uma vitória do ex-presidente Lula (PT) no primeiro turno da eleição presidencial.
"Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá", disse Bolsonaro a apoiadores em sua última tentativa de golpe
— Se tivesse um inquérito sério de fake news, investigaria o Datafolha — reclamou o chefe do governo a apoiadores, no Palácio da Alvorada, em referência ao inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, que investiga a atuação de milícias digitais.
Bolsonaro tem intensificado suas declarações no sentido de que não aceitará o resultado das urnas eletrônicas. No último fim de semana, o mandatário resgatou no WhatsApp uma mensagem antiga de um coronel da Polícia Militar para avisar que a corporação "seguirá o Exército em caso de ruptura institucional”. Mas isso, agora, parece muito longe da realidade.
Resultado
Bolsonaro não esconde mais que a derrota o espera, nas urnas. Sua estratégia, então, tem sido contestar o resultado que caminha para a vitória inexorável e incontestável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mantido como preso em 2018 para que Bolsonaro pudesse ser eleito. O líder petista, por sua vez, tem evitado uma investida direta, embora interlocutores com trânsito na caserna avançam em conversas com vários militares de alta patente.
Para o desasossego do mandatário, porém, o recado mais recente do alto comando das Forças Armadas, dirigido a Lula, foi: “vamos respeitar o resultado das eleições, esqueça da gente”.