Rio de Janeiro, 23 de Dezembro de 2024

Macron propõe grande aumento nos gastos militares da França

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Sexta, 20 de Janeiro de 2023 às 12:14, por: CdB

O orçamento planejado para 2024-2030 permitiria um programa de "transformação" para adaptar os militares à possibilidade de conflitos de alta intensidade, o que se fez mais urgente desde a invasão russa da Ucrânia, disse Macron.

Por Redação, com Reuters - de Paris

O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs nesta sexta-feira aumentar os gastos militares em mais de um quarto nos próximos anos, dizendo que o aumento ajudará a garantir uma transformação do Exército para responder a múltiplas ameaças potenciais.

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O presidente da França, Emmanuel Macron

O orçamento planejado para 2024-2030 permitiria um programa de "transformação" para adaptar os militares à possibilidade de conflitos de alta intensidade, o que se fez mais urgente desde a invasão russa da Ucrânia, disse Macron.

O orçamento para o período será de 413 bilhões de euros, acima dos 295 bilhões de euros em 2019-2025, afirmou Macron em um discurso de Ano Novo ao Exército. Isso implicaria em um aumento médio de 28,5% no orçamento militar anual, de 49,2 bilhões de euros para 68,8 bilhões e euros.

– A França tem e terá exércitos prontos para os desafios do século – disse Macron, falando na base aérea de Mont-de-Marsan, no sudoeste da França. Ele acrescentou que a França investirá maciçamente em drones e inteligência militar e disse que estava pedindo aos militares que se voltassem para uma estratégia de conflito de alta intensidade.

Pronta para uma nova era

A França tem que estar pronta para uma nova era, com um acúmulo de ameaças. Algumas são guerras antigas, outras inéditas, "entre a sofisticação e a simplicidade brutal", declarou.

Ele também disse que a França aumentará sua capacidade de responder a ataques cibernéticos e garantirá que mais capacidade militar esteja disponível a qualquer momento.

Em particular, a França prestará atenção à sua presença militar em território ultramarino, especialmente no Indo-Pacífico, onde novas ameaças estão surgindo, acrescentou.

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