Lula tem pedido a Israel que permita que civis possam deixar a região conflagrada de forma segura, especialmente crianças e mulheres. Os israelenses, no entanto, intensificaram o cerco a Gaza, com o bloqueio ao fornecimento de água e luz para a região.
Por Redação, com ABr - de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu remotamente na manhã deste sábado com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e outros cinco ministros para tratar sobre a guerra entre o grupo extremista Hamas e Israel. O principal tema do encontro foi a repatriação de brasileiros no Oriente Médio.
O governo federal coordena uma operação para retirar brasileiros da Faixa de Gaza. Até o momento, quatro voos com brasileiros repatriados já chegaram ao Brasil. O quinto avião decolou de Tel Aviv neste sábado com 215 passageiros e deve pousar no Rio de Janeiro na madrugada deste domingo, totalizando 916 pessoas trazidas de volta ao país.
Desde o início do conflito, no último sábado, Lula tem pedido a Israel que permita que civis possam deixar a região conflagrada de forma segura, especialmente crianças e mulheres. Os israelenses, no entanto, intensificaram o cerco a Gaza, com o bloqueio ao fornecimento de água e luz para a região.
De acordo com a agenda oficial, os ministros José Múcio (Defesa), Márcio Macedo (Secretária-geral), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) participaram da reunião, além do vice-presidente, Geraldo Alckmin, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
Lula está despachando no Palácio da Alvorada desde o início deste mês. O presidente se recupera de uma cirurgia no quadril.
Outras videoconferências
Nos últimos dias, Lula realizou outras videoconferências. Na quinta-feira, o presidente discutiu com os ministros a situação das enchentes em Santa Catarina e da seca no Amazonas.
Lula também acompanha os desdobramentos da guerra entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza. Na quinta, o presidente conversou por telefone com o presidente de Israel, Isaac Herzog e reiterou a condenação brasileira aos ataques promovidos pelo grupo, que o presidente classificou como atos terroristas.