A agenda com os senadores ocorre em um momento delicado, após o Senado ter rejeitado a indicação do presidente para a Defensoria Pública da União (DPU), em fim de outubro. Essa rejeição deixou os ministros do Planalto em alerta, pois acreditavam inicialmente que o governo Lula tinha mais apoio no Senado do que na Câmara.
Por Redação - de Brasília
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), convidou os líderes das bancadas do Senado para uma reunião nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, como parte das atividades do Conselho de Coalizão do governo. Na semana passada, Lula já havia realizado um encontro semelhante com líderes da Câmara, onde houve pedidos para definição da agenda do governo para 2024, ano eleitoral.
A agenda com os senadores ocorre em um momento delicado, após o Senado ter rejeitado a indicação do presidente para a Defensoria Pública da União (DPU), em fim de outubro. Essa rejeição deixou os ministros do Planalto em alerta, pois acreditavam inicialmente que o governo Lula tinha mais apoio no Senado do que na Câmara.
Votação
O governo conta com sua base política no Senado para duas votações decisivas nas próximas semanas: para aprovação do nome do novo chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Existe, no entanto, uma pauta ainda mais urgente: a agenda econômica do governo, que deverá avançar na Casa já nesta semana. Espera-se que a votação da Reforma Tributária ocorra até quinta-feira desta semana.
A proposta tem sido criticada devido aos regimes especiais de cobrança de impostos que foram incluídos até o momento. Além disso, outra decisão importante que está em pauta é se o governo irá ou não revisar a meta fiscal de 2024.
Quanto à Reforma Tributária, o texto precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), antes de chegar ao Plenário do Senado. O senador Davi Alcolumbre (União-AP), que preside a comissão, agendou a discussão para esta terça-feira.