Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Lula resgata o respeito perdido pela Ciência ao longo do último governo

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Quarta, 12 de Julho de 2023 às 16:17, por: CdB

A instância retoma agora suas atividades com, ao todo, 34 integrantes. Serão 16 cadeiras para ministros de Estado; além de oito para produtores e usuários de ciência e tecnologia, e nove para representantes de entidades dos setores de ensino, pesquisa, ciência e tecnologia.


Por Redação - de Brasília

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou nesta quarta-feira o relançamento do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT). Criado para assessoramento do Executivo, o fórum trabalha pela reindustrialização do Brasil e tem na ciência, tecnologia e inovação suas bases para o desenvolvimento nacional. No entanto, desde agosto de 2018, o CCT não se reunia e, na gestão anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi descartado.

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Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos esteve presente ao ato de desagravo à Ciência


A instância retoma agora suas atividades com, ao todo, 34 integrantes. Serão 16 cadeiras para ministros de Estado; além de oito para produtores e usuários de ciência e tecnologia, e nove para representantes de entidades dos setores de ensino, pesquisa, ciência e tecnologia. A volta do conselho também foi marcada pela condecoração de professores, pesquisadores e instituições com a Ordem Nacional do Mérito Científico.

Nesta manhã, o Palácio do Planalto realizou cerimônia em que, entre os homenageados, estavam também pesquisadores que tiveram a condecoração retirada em 2021 por Bolsonaro.

Reparação


Foi o que ocorreu com a cientista Adele Benzaken, demitida do cargo de diretora do Departamento HIV/Aids do Ministério da Saúde após publicar cartilha sobre a prevenção de doenças para homens trans. Assim como Marcus Vinícius Guimarães de Lacerda, que “ousou publicar a verdade” ao comprovar a ineficácia da cloroquina no tratamento da covid-19, como lembrou Lula no discurso, em um tom de “reparação histórica”.

Outros 21 cientistas que renunciaram à honraria após Bolsonaro retirar a distinção de Adele e Lacerda também receberam esta honraria.

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