Com as eleições marcadas para julho, o presidente resolveu deixar claro em quem confia para dirigir a legenda até as urnas, em 2026.
Por Redação – de Brasília
A assessoria pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está incumbida, desde esta segunda-feira, de entrar em contato com deputados e líderes petistas, em todo os Estados do país, para pedir que apoiem a candidatura para presidente do partido do ex-ministro Edinho Silva.

Com as eleições marcadas para julho, o presidente resolveu deixar claro em quem confia para dirigir a legenda até as urnas, em 2026. O círculo mais próximo de Lula, no Palácio do Planalto, tem indicado que o presidente apoia, pessoalmente, a candidatura do ex-prefeito de Araraquara (SP).
A estratégia funciona. Nesta manhã, ao menos um deputado que pretendia apoiar o nome de Rui Falcão mudou de ideia, após receber o telefonema do Palácio.
— Nós estamos trabalhando para que ele seja o candidato da unidade, junto com as forças, com as pessoas, para que a gente realmente possa unificar — disse a ministra Gleisi Hoffmann nesta manhã, em entrevista à mídia conservadora, após sublinhar que há negociações em curso para que haja a pacificação da legenda, antes de se iniciar o processo de votação, propriamente dito.
Candidatos
O presidente Lula também tem reforçado, ainda nos bastidores, que seu candidato é o ex-ministro, mas não fez uma declaração pública sobre a candidatura. O que ele tem pedido é tranquilidade no processo eleitoral do partido, que se encerra em três meses.
O líder petista é candidato pela corrente majoritária da legenda, a Construindo um Novo Brasil (CNB), mas enfrenta resistência. Além de Falcão, há outros três candidatos declarados: Romênio Pereira, Valter Pomar e Washington Quaquá, prefeito de Maricá (RJ).