O vice-líder da pesquisa é Jair Bolsonaro (PL), com 24,2%. Ele é seguido por Sergio Moro (Podemos), com 7,5%, e Ciro Gomes (PDT), com 5,3%. Os outros postulantes da 3ª via têm desempenho modesto: João Doria (PSDB), com 1,8%; Simone Tebet (MDB), com 1,2% e Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 1%.
Por Redação - de São Paulo
Pesquisa IstoÉ/Sensus divulgada nesta sexta-feira 3 mostra que Lula (PT) lidera com folga as intenções de voto para o pleito presidencial de 2022. O petista teria 42,6% dos votos totais e 50,8% dos votos válidos, o que lhe asseguraria a vitória em 1º turno.
O vice-líder da pesquisa é Jair Bolsonaro (PL), com 24,2%. Ele é seguido por Sergio Moro (Podemos), com 7,5%, e Ciro Gomes (PDT), com 5,3%. Os outros postulantes da 3ª via têm desempenho modesto: João Doria (PSDB), com 1,8%; Simone Tebet (MDB), com 1,2%; Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 1%; Rodrigo Pacheco (PSD), com 0,3%; Luiz Felipe D’Ávila (Novo), com 0,2%; e Alessandro Vieira (Cidadania), com 0,1%.
Pelas projeções de 2º turno, Lula venceria sem dificuldade os adversários considerados: Bolsonaro, por 55,1% a 31,6%; Doria, por 55,5% a 14,1%; e Moro, por 53,3% a 25%. O mandatário também aparece atrás nos cenários de 2º turno contra Ciro (38,7% a 34,5%) e Moro (36,1% a 30,8%). Ante Doria, o ex-capitão está numericamente à frente (35,7% a 32%).
Ultrapassado
A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 28 de outubro, de forma presencial, com entrevistas de dois mil eleitores, em 136 municípios de 24 estados. A margem de erro é de 2,2%, para mais ou para menos.
Para os presidentes de alguns dos principais partidos do país, diante dos dados apresentados por uma série de pesquisas de opinião, Sergio Moro (Podemos) tem grandes chances de ultrapassar Jair Bolsonaro (PL), nos próximos meses. Os contrastes entre os movimentos dos dois têm chamado a atenção dos dirigentes partidários ouvidos pela mídia conservadora.
O ex-juiz suspeito cresce ao participar de eventos públicos e firmar-se como candidato, enquanto o mandatário neofascista derrete, em meio à crise econômica e social que domina o país. Eles dizem, em caráter reservado, que têm ouvido ponderações de parlamentares bolsonaristas em relação ao que fazer caso o cenário se confirme, ou seja, se pulam do barco ou seguem com o presidente até o fim.
Bolsonaro, por sua vez, tem dado sinais claros de que se vê afetado pelo crescimento de Moro junto, principalmente, ao seu eleitorado. No ato de filiação ao PL, Flávio Bolsonaro (RJ) se referiu ao ex-ministro da Justiça como “traidor” e, na noite passada, durante uma transmissão ao vivo, pela internet, o mandatário o chamou de “palhaço” e “sem caráter”.