Já há, por suposto, uma lista de nomes cotados para assumir o ministério. O ex-ministro Fernando Haddad (PT) é visto como nome natural ao cargo, caso não vença as eleições para o governo do Estado de São Paulo. Ele tem mestrado em Economia e doutorado em Filosofia; além de um trânsito fácil entre os pesos pesados da indústria e do comércio brasileiros.
Por Redação - de São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito a aliados que pretende, sim, colocar um político à frente do Ministério da Economia, assessorado por economistas avalizados pelo mercado, segundo noticiou o diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP), nesta segunda-feira.
Lula quer um nome com boa articulação com o Congresso Nacional. Para empresários, a sinalização do ex-presidente indica que seu eventual terceiro governo não abrirá mão de priorizar os segmentos mais pobres da população.
— Ele (Lula) entende que a construção de saídas para crise econômica que o Brasil vive tem que ser feita dialogando com todos os setores. Por isso, defende um político, alguém que tenha capacidade de dialogar, ouvir e construir posições que contemplem todos os setores da economia — afirmou o prefeito de Araraquara e um dos coordenadores de comunicação da pré-campanha de Lula, Edinho Silva.
Cotados
Já há, por suposto, uma lista de nomes cotados para assumir o ministério. O ex-ministro Fernando Haddad (PT) é visto como nome natural ao cargo, caso não vença as eleições para o governo do Estado de São Paulo. Ele tem mestrado em Economia e doutorado em Filosofia; além de um trânsito fácil entre os pesos pesados da indústria e do comércio brasileiros.
Outros nomes ventilados são do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e dos ex-governadores Wellington Dias (Piauí) e Tião Viana (AC).