Quarta, 23 de Fevereiro de 2022 às 13:22, por: CdB
Com a decisão, Lula repete o gesto feito ao receber o convite para ir à posse da nova presidente de Honduras, Xiomara Castro. Na ocasião, ele também declinou o convite para evitar "constrangimentos diplomáticos", uma vez que não ocupa a cadeira do Palácio do Planalto. A presidenta deposta Dilma Rousseff (PT) representou o partido na posse hondurenha.
Por Redação - de São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprimentou o futuro presidente do Chile, Gabriel Boric, pela vitória nas urnas, mas prefere não comparecer à posse presidencial em Santiago, no próximo dia 11 de março. Lula foi convidado após o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), se recusar a comparecer. Em carta de agradecimento, no entanto, o líder popular brasileiro decidiu não viajar ao país latino-americano.
Boric, candidato da esquerda chilena, venceu o candidato neofascista por larga margem de votos, nas eleições ocorridas no país
Com a decisão, Lula repete o gesto feito ao receber o convite para ir à posse da nova presidente de Honduras, Xiomara Castro. Na ocasião, ele também declinou o convite para evitar "constrangimentos diplomáticos", uma vez que não ocupa a cadeira do Palácio do Planalto. A presidenta deposta Dilma Rousseff (PT) representou o partido na posse hondurenha, mas não confirmou ainda se comparecerá à posse de Boric, representante da esquerda eleito por grande margem de votos.
Alianças
A viagem planejada por Lula para fazer reuniões políticas no Rio de Janeiro também foi cancelada. O Estado vive conturbações na costura de alianças para as eleições de 2022. No Rio, a preferência de Lula pela candidatura de Marcelo Freixo (PSB), que saiu do PSOL em articulação que teve a sua participação, afasta possíveis aliados do petista, como o prefeito Eduardo Paes (PSD).
Nos próximos dias, porém, Lula embarca para o México na retomada de suas viagens internacionais. Ele deve permanecer no país de 26 de fevereiro a 7 de março. A viagem contará com uma visita ao presidente Andrés Manuel López Obrador, de centro-esquerda.
A viagem, inicialmente, seria realizada em janeiro, mas foi adiada por causa do avanço da pandemia do coronavírus. Nesta terça-feira, em processo que é praxe administrativo, o Diário Oficial da União publicou a autorização para que o ex-presidente vá ao México acompanhado por assessores.
