O chamado para a reunião desta sexta-feira visou um balanço das ações do governo federal até o momento. Na sexta-feira da semana passada, o presidente encontrou os titulares das pastas da área de infraestrutura. Na abertura, em meio à discussão sobre a meta fiscal de 2024, o presidente pediu aos ministros da área que fossem os "melhores gastadores em obras" do governo.
Por Redação - de Brasília
Para encerrar a semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou, nesta sexta-feira, uma segunda reunião ministerial para avaliar as ações realizadas durante seu primeiro ano de governo. Aos ministros, Lula disse que a quantidade menor de feriados em dias úteis, no ano que vem, tende a resultar na elevação do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas) brasileiro. O presidente sublinhou a grande quantidade de feriados prolongados de 2023.
— Depois dessa reunião vocês podem embarcar para uma viagem, para umas férias de cinco dias, seis dias, e voltar a trabalhar. Porque esse ano teve muito feriado prolongado, exageradamente esse ano teve muito feriado prolongado. No ano que vem os feriados cairão no sábado, significa que o PIB vai crescer um pouco mais, porque as pessoas vão ficar um pouco mais a serviço do mundo do trabalho — afirmou.
Meta fiscal
O chamado para a reunião desta sexta-feira visou um balanço das ações do governo federal até o momento. Na sexta-feira da semana passada, o presidente encontrou os titulares das pastas da área de infraestrutura. Na abertura, em meio à discussão sobre a meta fiscal de 2024, o presidente pediu aos ministros da área que fossem os "melhores gastadores em obras" do governo.
— A gente não pode deixar sobrar dinheiro que está previsto ser investido nos ministérios. A gente precisa colocar, transformar. Eu sempre digo que, para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro no Tesouro. Para quem está na Presidência, dinheiro bom é transformado em obras — acrescentou.
Na esfera econômica, a questão da meta fiscal está no centro das discussões, uma vez que Lula já admitiu, em café da manhã com jornalistas, que o governo "dificilmente" atingiria a meta fiscal de déficit zero. O presidente ainda acrescentou que a meta não precisava ser zero e que ele não estava disposto a cortar investimentos e recursos de programas sociais para perseguir esse objetivo.
‘Executores’
Participam do encontro os ministros responsáveis pelas áreas sociais. Na semana anterior, Lula se reuniu com os ministros de infraestrutura, instruindo-os a garantir que os recursos alocados para investimentos não fiquem retidos nos ministérios. O presidente também instou os ministros a serem "melhores executores" e a otimizarem os gastos em projetos de infraestrutura pelo país.
Lula tem se reunido com ministros de forma segmentada, pelas áreas específicas de atuação no governo. Até o fim do ano, no entanto, o presidente espera reunir todos os ministros, para um balanço final dos primeiros 12 meses de sua terceira gestão.
Estavam na reunião:
Vice-presidente Geraldo Alckmin (MDIC);Ministro Rui Costa (Casa Civil);Ministra Substituta Izolda Cela (Educação);Ministra Margareth Menezes (Cultura);Ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego);Ministro Carlos Lupi (Previdência Social);Ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome);Ministra Nísia Trindade (Saúde);Ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima);Ministro André Fufuca (Esporte);Ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar);Ministro Alexandre Padilha (SRI);Ministro Paulo Pimenta (Secom).