Dois medicamentos, um antibiótico e um anti-séptico, foram interditados nesta segunda-feira pelo secretário estadual de Saúde, Gilson Cantarino. Na análise do antibiótico ceftriaxona 1g IV, realizada pelo Centro de Vigilância Sanitária do Estado, foram encontrados pedaços de vidro facilmente visíveis no interior da ampola.
Portanto, o lote PAJ1018 do medicamento, com data de fabricação de outubro de 2001 e com validade até outubro deste ano, está interditado cautelarmente e suspensas a venda, a distribuição, a dispensação e o uso dele. O produto é fabricado por Strides Arcolab Limited (Bangalore, Índia), importado e distribuído por Cellofarm Ltda., que está situada à Rua Viúva Cláudio, 329/329 A, no Rio de Janeiro.
O outro medicamento interditado é o anti-séptico Handex. O lote 0805020 do medicamento, com data de fabricação de maio de 2002 e validade até maio de 2004, apresenta, na amostra analisada, resultados insatisfatórios quanto à análise do rótulo e aos ensaios de identificação de digluconato de clorexidina.
O secretário suspendeu a venda, a distribuição, a dispensação e o uso do lote. O medicamento é produzido por Saneativo Laboratório Farmacêutico Ltda., que está localizado à QL 02 Lote 40, Setor Industrial, Gama, em Brasília.
A Secretaria estadual de Saúde determina que todos os estabelecimentos de comércio e dispensação de medicamentos em funcionamento no estado do Rio de Janeiro devem retirar os lotes desses medicamentos da exposição ao consumidor/paciente. Cabe às vigilâncias sanitárias municipais inspecionarem os estabelecimentos para verificar o cumprimento das resoluções. O desacato à determinação configura infração de natureza sanitária com penas previstas na Lei Federal 6.437, de 20 de agosto de 1977.
As resoluções da Secretaria estadual de Saúde 2162 e 2164, de 28 de agosto de 2003, referentes às respectivas interdições, foram publicadas no Diário Oficial de hoje.