Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2025

Licença para exploração de petróleo no Amazonas gera polêmica

A autorização, que viria mais de nove anos após o governo brasileiro ter concedido as áreas para a exploração, deverá ocorrer após a realização de um grande simulado de emergência com vazamento, conforme explicou a petroleira, após ser consultada.

Sexta, 04 de Novembro de 2022 às 11:50, por: CdB

A autorização, que viria mais de nove anos após o governo brasileiro ter concedido as áreas para a exploração, deverá ocorrer após a realização de um grande simulado de emergência com vazamento, conforme explicou a petroleira, após ser consultada.

Por Redação - de Brasília
Embora a Petrobras preveja a liberação, ainda neste ano, da licença ambiental do Ibama para explorar a Bacia da Foz do Rio Amazonas, na costa do Amapá, o tema está longe de ser pacificado. Caso a licença seja concedida, ocorreria antes da mudança de governo de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo apurou a agência inglesa de notícias Reuters.
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A exploração de petróleo na Região Amazônica leva risco extremo de extinção de espécies únicas no planeta
A autorização, que viria mais de nove anos após o governo brasileiro ter concedido as áreas para a exploração, deverá ocorrer após a realização de um grande simulado de emergência com vazamento, conforme explicou a petroleira, após ser consultada. Ainda não se sabe se a mudança do governo federal pode mudar os rumos dos investimentos na região, uma vez que o presidente eleito não detalhou em sua campanha suas intenções relacionadas à exploração de petróleo na Amazônia. Áreas exploratórias na Foz do Amazonas haviam sido leiloadas para exploração ainda no governo de Dilma Rousseff, em 2013, mas o protesto de organizações ambientais dentro e fora do país levaram a petroleira a arquivar, ainda que momentaneamente, os planos para a região.

Investimentos

As tentativas de perfuração de petróleo na costa do Amapá atraíram protestos de ambientalistas e escrutínio de reguladores. Como resultado, por exemplo, a TotalEnergies e a BP transferiram a operação de algumas áreas para a Petrobras, mesmo após investimentos realizados. A Petrobras então seguiu com a missão, que busca abrir na região – rica em ecossistemas e com geologia ainda pouco conhecida – uma nova fronteira exploratória, após a Exxon Mobil ter feito importante descoberta na Guiana, mais ao norte e com geologia semelhante. Na véspera, ainda segundo a Reuters, uma sonda a serviço da petroleira deixará a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, neste fim de semana rumo à locação para a realização dos testes geológicos.
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