Rio de Janeiro, 21 de Maio de 2025

Setor petrolífero se movimenta desde a Amazônia ao pré-sal do Rio

A Petrobras busca autorização do Ibama para perfuração em águas ultraprofundas do Amapá, onde pode haver um novo pré-sal. Entenda os desdobramentos.

Sexta, 02 de Maio de 2025 às 22:14, por: CdB

A Petrobras busca, há anos, um aval do Ibama para a realização do poço, em águas ultraprofundas do Amapá. A região onde está o bloco exploratório pode conter “um novo pré-sal”, segundo avaliação do governo.

Por Redação – do Rio de Janeiro

A Petrobras afirmou em documento ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, nesta sexta-feira, que a sonda ODN II chegou à Baía de Guanabara para início de um trabalho de limpeza, em etapa que envolve processo para obter autorização do órgão ambiental a uma futura perfuração na Foz do Amazonas.

Setor petrolífero se movimenta desde a Amazônia ao pré-sal do Rio | A sonda ODN II está pronta a buscar por petróleo, na Foz do Rio Amazonas
A sonda ODN II está pronta a buscar por petróleo, na Foz do Rio Amazonas

A Petrobras busca, há anos, um aval do Ibama para a realização do poço, em águas ultraprofundas do Amapá. A região onde está o bloco exploratório pode conter “um novo pré-sal”, segundo avaliação do governo, mas há resistências na autorização devido a questões socioambientais do local.

“Neste sentido e dando seguimento às etapas para a Atividade de Perfuração Marítima no Bloco FZA-M-59, Bacia da Foz do Amazonas, vimos através desta solicitar uma manifestação positiva do Ibama até dia 15/05 para que possamos iniciar os preparativos”, afirmou a gerente-geral de Licenciamento e Meio Ambiente da Petrobras, Daniele Lomba, em uma carta ao Ibama em 30 de abril.

 

Peregrino

A limpeza da sonda, um trabalho basicamente manual, é importante para evitar, por exemplo, contaminações na fauna marinha do Amapá. O documento visto pela agência inglesa de notícias Reuters não esclarece a razão do prazo específico de 15 de maio.

Ainda no Rio de Janeiro, a petroleira norueguesa Equinor chegou a um acordo para vender à Prio sua participação de 60% no campo de Peregrino, no litoral fluminense, por US$ 3,5 bilhões (R$ 19,8 bilhões), informou a companhia em um comunicado.

O negócio agregará 202 milhões de barris de reservas e recursos “1P+1C” à Prio, que no ano passado já havia adquirido uma fatia de 40% no campo pertencente à Sinochem. Com isso, o ativo passará a ser totalmente detido e operado pela companhia, disse a Prio, em fato relevante.

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