A Petrobras busca, há anos, um aval do Ibama para a realização do poço, em águas ultraprofundas do Amapá. A região onde está o bloco exploratório pode conter “um novo pré-sal”, segundo avaliação do governo.
Por Redação – do Rio de Janeiro
A Petrobras afirmou em documento ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, nesta sexta-feira, que a sonda ODN II chegou à Baía de Guanabara para início de um trabalho de limpeza, em etapa que envolve processo para obter autorização do órgão ambiental a uma futura perfuração na Foz do Amazonas.

A Petrobras busca, há anos, um aval do Ibama para a realização do poço, em águas ultraprofundas do Amapá. A região onde está o bloco exploratório pode conter “um novo pré-sal”, segundo avaliação do governo, mas há resistências na autorização devido a questões socioambientais do local.
“Neste sentido e dando seguimento às etapas para a Atividade de Perfuração Marítima no Bloco FZA-M-59, Bacia da Foz do Amazonas, vimos através desta solicitar uma manifestação positiva do Ibama até dia 15/05 para que possamos iniciar os preparativos”, afirmou a gerente-geral de Licenciamento e Meio Ambiente da Petrobras, Daniele Lomba, em uma carta ao Ibama em 30 de abril.
Peregrino
A limpeza da sonda, um trabalho basicamente manual, é importante para evitar, por exemplo, contaminações na fauna marinha do Amapá. O documento visto pela agência inglesa de notícias Reuters não esclarece a razão do prazo específico de 15 de maio.
Ainda no Rio de Janeiro, a petroleira norueguesa Equinor chegou a um acordo para vender à Prio sua participação de 60% no campo de Peregrino, no litoral fluminense, por US$ 3,5 bilhões (R$ 19,8 bilhões), informou a companhia em um comunicado.
O negócio agregará 202 milhões de barris de reservas e recursos “1P+1C” à Prio, que no ano passado já havia adquirido uma fatia de 40% no campo pertencente à Sinochem. Com isso, o ativo passará a ser totalmente detido e operado pela companhia, disse a Prio, em fato relevante.