Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Lavrov diz que Rússia está pronta se Ocidente quiser lutar pela Ucrânia

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Segunda, 13 de Maio de 2024 às 12:59, por: CdB

A Rússia intensificou os alertas sobre os perigos de um confronto direto com a Otan desde que o presidente francês, Emmanuel Macron, se recusou a descartar a possibilidade de que tropas ocidentais pudessem, em algum momento, ser enviadas para lá.

Por Redação, com Reuters – de Moscou

Se o Ocidente quiser lutar pela Ucrânia no campo de batalha, a Rússia está preparada para isso, disse o ministro interino das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, nesta segunda-feira.

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Ministro interino das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov

– É um direito deles – se eles quiserem que seja no campo de batalha, será no campo de batalha – afirmou Lavrov, segundo à agência de notícias estatal RIA.

A Rússia intensificou os alertas sobre os perigos de um confronto direto com a Otan desde que o presidente francês, Emmanuel Macron, se recusou a descartar a possibilidade de que tropas ocidentais pudessem, em algum momento, ser enviadas para lá.

O Kremlin disse na semana passada que o envio de tropas da Otan para a Ucrânia teria potencial extremamente perigoso. O presidente Vladimir Putin declarou que isso poderia levar à Terceira Guerra Mundial.

Duas décadas

Lavrov, que atuou por duas décadas como ministro das Relações Exteriores, estava falando em uma audiência parlamentar sobre sua renomeação para o cargo em um novo governo que está sendo formado depois que Putin iniciou um novo mandato de seis anos neste mês.

De acordo com a RIA, ele também disse que as negociações de paz sobre a Ucrânia, que deverão ocorrer na Suíça no próximo mês sem a participação da Rússia, equivalem a um ultimato a Moscou.

Ele comparou a situação a “uma reprimenda para um aluno” cujo destino estava sendo decidido pelos professores enquanto ele estava fora da sala, informou a agência.

– Não se pode falar assim com ninguém, especialmente conosco – disse Lavrov. “A conferência… se resume a reafirmar um ultimato à Rússia”.

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