A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) disse que a conclusão foi discutida por médicos com quem se consultou e teria sido “considerada menos provável de ter ocorrido” pelos profissionais, levando em consideração o número traumas constatados nos exames. Ainda assim, a deputada afirmou que confia no trabalho da Polícia Civil.
Por Redação - de Brasília
Embora seus advogados tenham dito exatamente o contrário, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) discordou, nesta sexta-feira, do desfecho das investigações em que alegou ter sido vítima de atentado. A Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pelo caso, concluiu que as lesões da deputada federal teriam sido causada por uma "queda da própria altura" .
Joice Hasselmann disse que a conclusão foi discutida por médicos com quem se consultou e teria sido “considerada menos provável de ter ocorrido” pelos profissionais, levando em consideração o número traumas constatados nos exames. Ainda assim, a deputada afirmou que confia no trabalho da Polícia Civil, mas voltou a pedir mais segurança nos apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados.
De acordo com as investigações da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Joice não foi vítima de um atentado, mas de uma queda. O acidente teria ocorrido, possivelmente, em decorrência de efeitos de remédios para dormir.
Denúncia
Desde que denunciou ao Congresso a existência do chamado ‘Gabinete do Ódio’, instalado na Presidência da República para atingir desafetos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a parlamentar tem sido alvo de campanhas de desinformação e difamação na internet. Em um desses casos, a parlamentar anunciou, na semana passada, que vai pedir a prisão de Patrick Folena, um dos coordenadores do grupo direitista Movimento Avança Brasil.
Folena publicou uma montagem na qual usou uma foto antiga da deputada e outra recente, com ela machucada, seguido por um slogan da campanha “Diga Não Às Drogas”.
Segundo a deputada, Folena é integrante do grupo de “milicianos do ‘Gabinete do Ódio” que, em conjunto com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), atua em uma “farsa” sobre os ferimentos e agressões que ela teria recebido.
Sem revelar nomes, Hasselmann afirma que uma das pessoas envolvidas na campanha de difamação é um grande desafeto político e teria acesso ao local de sua residência.