Rio de Janeiro, 15 de Junho de 2025

Justiça prorroga presença da Força Nacional em presídio de Rondônia

De acordo com o documento, as ações serão de policiamento de guarda e vigilância no perímetro de segurança da penitenciária, tendo caráter episódico e planejado.

Segunda, 26 de Agosto de 2019 às 09:35, por: CdB

 

De acordo com o documento, as ações serão de policiamento de guarda e vigilância no perímetro de segurança da penitenciária, tendo caráter episódico e planejado.

Por Redação, com ABr - de Brasília

A Força Nacional de Segurança Pública vai ficar mais 180 dias, participando das ações de policiamento da Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. O prazo anterior terminou no domingo.
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Força Nacional fica mais 180 dias na segurança de presídio em Rondônia
A prorrogação foi autorizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de acordo com portaria publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União, e começou a valer a partir desta segunda. De acordo com o documento, as ações serão de policiamento de guarda e vigilância no perímetro de segurança da penitenciária, tendo caráter episódico e planejado. O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pelo ministério.

Operação

A 64ª fase da Operação Lava Jato, denominada Pentiti, foi deflagrada na semana passada pela Polícia Federal (PF) para investigar crimes relacionados a recursos contabilizados em planilha denominada Programa Especial Italiano, gerida por uma grande empreita nacional. Os crimes investigados são de lavagem de capitais, organização criminosa e corrupção ativa e passiva. As ações criminosas podem ter lesado os cofres públicos em pelo menos US$ 1,5 bilhão, equivalente, hoje, a aproximadamente R$ 6 bilhões. Segundo a PF, também é objeto das investigações esclarecer a existência de corrupção envolvendo instituição financeira nacional e estatal petrolífera na exploração do pré-sal e em projeto de desinvestimento de ativos no Continente Africano.

Busca e apreensão

Cerca de 80 policiais federais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. As medidas cautelares foram autorizadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba “A investigação é complexa e trata de fatos abordados em diferentes inquéritos policiais, tendo sido impulsionada por acordo de colaboração premiada celebrado entre a PF e um ex-ministro de Estado investigado. Além da identificação de beneficiários da planilha Programa Especial Italiano e do modus operandi de entregas de valores ilícitos a autoridades”, diz PF. Segundo a instituição, o nome Pentiti significa “arrependidos”. Ele faz referência a termo empregado na Itália para designar pessoas que fizeram parte de organizações criminosas e, após suas prisões, passaram a colaborar com as autoridades para o avanço das investigações.
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