Nova sessão foi marcada para o dia 2 de maio após a defesa do ex-policial penal Jorge Guaranho abandonar o plenário do Tribunal do Júri. O julgamento foi interrompido cerca de 50 minutos após o início.
Por Redação, com CartaCapital - de Brasília
O julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi suspenso. A decisão por adiar a sessão partiu do juiz Hugo Michelini após a defesa do réu abandonar o plenário do Tribunal do Júri minutos após o início da análise do caso.
Pela decisão de Michelini, o júri foi remarcado para o dia 2 de maio.
O julgamento foi interrompido cerca de 50 minutos após o início, pouco tempo após o juiz negar os primeiros pedidos dos advogados de Guaranho.
Localização de uma testemunha
A principal solicitação era justamente um adiamento do caso diante da não localização de uma testemunha arrolada no processo. Os advogados pediam ainda a não consideração de documentos anexados pelo Ministério Público, segundo eles, fora do prazo.
O juiz não deu provimento aos pedidos e, diante do revés, a banca que defende Guaranho optou por deixar o tribunal.
Guaranho é réu no caso por atirar e matar Marcelo Arruda durante a festa de aniversário em um clube privado em 9 de julho de 2022. Na ocasião, o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu comemorava 50 anos com uma festa temática do presidente Lula. O crime vem sendo apontado como violência política, o que agravaria a pena do ex-policial penal.