De acordo com a Polícia Militar, quatro agentes do Batalhão de Choque que participaram da ação na Cidade de Deus foram afastados do serviço nas ruas. As armas usadas por eles no dia da operação foram apreendidas para perícia.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpriu, nesta terça-feira cinco mandados de busca e apreensão contra policiais militares (PM) suspeitos de envolvimento na morte do adolescente Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, no início do mês. A vítima foi baleada durante operação policial na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, na madrugada de 7 de agosto.

Os mandados da operação estão sendo cumpridos em endereços ligados aos alvos e em unidades da PM nos bairros de Bangu, Olaria, Taquara, Tijuca e no Centro de Nilópolis, com o apoio da Corregedoria da unidade.
Segundo o Ministério Público, os mandados foram expedidos pela Segundo Vara Criminal da Comarca da Capital, com base em apurações do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) sobre a morte. O Ministério Público já tinha ouvido testemunhas no local da ocorrência, dois dias depois da morte de Thiago.
De acordo com a Polícia Militar, quatro agentes do Batalhão de Choque que participaram da ação na Cidade de Deus foram afastados do serviço nas ruas. As armas usadas por eles no dia da operação foram apreendidas para perícia.
Tráfico de drogas
Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) prenderam, na segunda-feira, o gerente do tráfico de drogas do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele foi capturado após trabalho de inteligência e monitoramento da especializada.
As investigações apontaram que, após a prisão do chefe do tráfico de drogas da região, o detido passou a ter uma posição de destaque na comunidade. Além disso, o acusado é apontado como um dos principais roubadores de cargas e veículos no município.
O criminoso era foragido da Justiça. Contra ele, havia um mandado de prisão expedido em 2021 pelo crime de roubo majorado.
Golpe
Policiais civis da 90ªDP (Barra Mansa) prenderam, na segunda-feira, um homem acusado de estelionato. Ele foi capturado no Centro de Barra Mansa, no momento em que o criminoso estava aplicando um golpe.
Segundo os agentes, o acusado se apresentava como empresário e fazia empréstimos duplicados em nome das vítimas e depois dizia que houve um erro e que elas podiam fazer um depósito de devolução para sua conta.
A empreitada criminosa durou um ano e fez diversas vítimas na cidade, principalmente idosos. Ele tem diversos antecedentes por estelionato, e os golpes podem ter ultrapassado centenas de milhares de reais.