Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Johnson diz que Huawei não deve comprometer compartilhamento de inteligência

Arquivado em:
Sexta, 28 de Junho de 2019 às 10:52, por: CdB

A Huawei, maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo e segunda maior fabricante de smartphones, nega as alegações dos EUA de que seus produtos representam uma ameaça à segurança.

Por Redação, com Reuters - de Londres

Boris Johnson, o principal candidato a primeiro-ministro do Reino Unido, disse que o país não deve permitir que seu relacionamento com a rede chinesa Huawei comprometa o compartilhamento de informações com aliados, incluindo os Estados Unidos.
boris-11.jpg
Boris Johnson, o principal candidato a primeiro-ministro do Reino Unido
–  Não devemos fazer nada que possa impedir a cooperação com nossos mais valiosos parceiros de inteligência, a Aliança Cinco Olhos – disse Johnson nesta sexta-feira, quando questionado sobre a Huawei em um evento de campanha. A Huawei, maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo e segunda maior fabricante de smartphones, nega as alegações dos EUA de que seus produtos representam uma ameaça à segurança.

Facebook

O Facebook divulgou na quinta-feira conclusões de suas consultas com especialistas externos sobre seu processo de revisão de conteúdo, dando uma ideia sobre como seus planos para uma proposta para um “conselho externo de supervisão” podem tomar forma. O Facebook pediu comentários nos últimos seis meses de mais de 650 pessoas em 88 países sobre o plano para o conselho, que, segundo a rede social, funcionará como um tribunal independente de recursos em decisões de conteúdo.
O presidente-executivo, Mark Zuckerberg, disse que as decisões sobre que discurso é aceitável no pacote de redes sociais do Facebook, usado por cerca de 2,4 bilhões de pessoas em todo o mundo, não devem ficar nas mãos da empresa. De acordo com o relatório, os participantes das consultas da empresa concordaram amplamente que os funcionários do Facebook não deveriam ter vagas no conselho de supervisão. A empresa também não deve ser capaz de remover membros sem justa causa e deve esclarecer como definiria tal “causa”, disseram eles. Outras propostas populares envolvem dar condições para que o conselho escolha seus próprios casos, que as decisões do conselho devem estabelecer precedentes para casos futuros; e que o conselho deve ter o poder de influenciar as políticas de conteúdo do Facebook. O Facebook enfrenta há muito tempo críticas por fazer muito pouco para bloquear discursos de ódio, incitação à violência, assédio e outros tipos de conteúdo que violam seus “padrões comunitários”. A empresa intensificou a aplicação das regras contra conteúdo ofensivo no último ano, empregando mais de 30 mil pessoas para monitorar conteúdo e se concentrou em melhorar a segurança das plataformas.

Google

O Google, da Alphabet, anunciou nesta sexta-feira um novo cabo submarino apelidado de “Equiano” que conectará a África à Europa, à medida que a empresa aumenta sua infraestrutura de computação em nuvem. O Equiano, totalmente financiado pelo Google, é o terceiro cabo internacional privado da empresa. A gigante da internet, que investiu 47 bilhões de dólares na melhoria de sua infraestrutura tecnológica global nos últimos três anos, disse que o Equiano é o 14º investimento global em cabos submarinos da empresa. O Google informou que um contrato para construir o cabo com a Alcatel Submarine Networks foi assinado no quarto trimestre de 2018, e a primeira fase do projeto, conectando a África do Sul com Portugal, deverá ser concluída em 2021. A empresa concluiu em abril o projeto “Curie”, seu primeiro cabo intercontinental privado, ligando o Chile a Los Angeles. Os cabos submarinos formam a espinha dorsal da Internet, carregando 99% do tráfego de dados do mundo.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo