Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Jens Stoltenberg defende soberania das nações

Stoltenberg está na Turquia participando do Antalya Diplomacy Forum (Fórum de Diplomacia de Antália). Ele ressaltou que a Otan está dando todo o suporte possível à Ucrânia, com apoio militar, financeiro e humanitário e impondo duras sanções à Rússia.

Sexta, 11 de Março de 2022 às 09:31, por: CdB

Stoltenberg está na Turquia participando do Antalya Diplomacy Forum (Fórum de Diplomacia de Antália). Ele ressaltou que a Otan está dando todo o suporte possível à Ucrânia, com apoio militar, financeiro e humanitário e impondo duras sanções à Rússia.

Por Redação, com ABr - de Ancara

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, defendeu nesta sexta-feira que nações soberanas têm de ter o direito de escolherem seus próprios caminhos. Ele se referia à possibilidade de a Ucrânia ingressar na aliança militar do Ocidente.
otan-4.jpeg
Jens Stoltenberg disse que a guerra está destruindo a economia russa
Stoltenberg está na Turquia participando do Antalya Diplomacy Forum (Fórum de Diplomacia de Antália). Ele ressaltou que a Otan está dando todo o suporte possível à Ucrânia, com apoio militar, financeiro e humanitário e impondo duras sanções à Rússia. – Isso está destruindo a economia russa. Ninguém queria essas sanções, que são custosas para o mundo inteiro, inclusive para os países que estão impondo-as. Mas a gente tem que reagir quando vê a Rússia de forma flagrante violando a lei internacional e invadindo de forma brutal um país independente, soberano, a Ucrânia – afirmou.

Países-membros

Stoltenberg lembrou que 141 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram a invasão russa e que os aliados da Otan estão impondo sanções, numa tentativa de forçar a Rússia sentar à mesa de negociação. O secretário disse que rejeita a ideia de que os poderosos podem decidir o que os países pequenos devem fazer. “Mostra uma visão de mundo equivocada. Esse não é o mundo que queremos viver. A gente não pode dar o direito aos grandes poderosos de decidirem o que os outros podem fazer. Ou então vamos voltar no tempo, num mundo onde não tínhamos países soberanos”.
Edições digital e impressa