Porém, segundo um juiz do tribunal romano que cuida do caso, Davide Nensi, Alessandro Sulis e Laura Paracini responderão judicialmente por danos agravados com a primeira audiência marcada para 12 de maio.
Por Redação, com ANSA - de Roma
Os três jovens que tiveram a prisão decretada na segunda após jogarem tinta contra a fachada do Palazzo Madama, sede do Senado da Itália, foram libertados nesta terça-feira.
Porém, segundo um juiz do tribunal romano que cuida do caso, Davide Nensi, Alessandro Sulis e Laura Paracini responderão judicialmente por danos agravados com a primeira audiência marcada para 12 de maio.
Ainda segundo o tribunal, Paracini havia participado do ataque no Palazzo Bonaparte, em Roma, contra um quadro de Vicent Van Gogh, e os três ainda estavam entre os que bloquearam estradas italianas para protestar contra o governo.
Após a ação, cinco pessoas haviam sido encaminhadas para a delegacia, mas duas não tiveram a prisão decretada. A Procuradoria de Roma, porém, pediu que todos os envolvidos dessem garantias de residência fixa.
Grupo Última Geração
Os jovens pertencem ao grupo Última Geração, braço italiano do Extinction Rebellion, movimento que diz lutar contra o colapso do clima e que fez vários ataques contra obras de arte em museus da Europa.
– Depois de ter visto o que aconteceu no Marmolada, eu tenho medo do nosso futuro. Entrei no Última Geração porque eles propõem mudanças, em particular, em parar a emissão de gás e com foco nas energias renováveis – disse um dos jovens, conforme divulgado pelo tribunal.
A referência ao Marmolada é sobre o desastre ocorrido em julho do ano passado, quando um bloco de gelo desabou do maciço matando 11 pessoas. As autoridades locais informam que as temperaturas acima da média na região provocaram o incidente.