Netanyahu desembarcou em Washington nesta segunda-feira, onde deve discutir com Trump a segunda fase do acordo de trégua, durante a qual todos os reféns israelenses em Gaza devem ser liberados.
Por Redação, com EFE – de Jerusalém
O presidente de Israel, Isaac Herzog, pediu nesta segunda-feira que sejam concluídas “todas as etapas do acordo para trazer de volta rapidamente” os 76 reféns que ainda estão na Faixa de Gaza, enquanto o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, se prepara para discutir na terça-feira as próximas etapas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

– Os reféns que retornaram e começaram a se recuperar nos trouxeram um tremendo alívio, emoção e fé. Eles reforçaram nossa profunda compreensão da imensa importância de resgatar os cativos e o vasto potencial que esses esforços têm para nossa cura – disse Herzog em um evento na residência presidencial em Jerusalém.
– Esses são momentos críticos em que repito meu apelo para concluir todas as etapas do acordo e trazer de volta rapidamente todos os nossos irmãos e irmãs sequestrados, até o último deles – acrescentou.
Ele disse que, como muitos outros, estava “preocupado” com o que poderia acontecer, mas reiterou que era o “maior pacto entre o Estado e seus cidadãos” protegê-los e devolvê-los, como já aconteceu com 18 ex-cativos, incluindo cinco tailandeses.
– Estamos todos preocupados com nossos irmãos e irmãs que ainda estão presos pelas organizações terroristas em Gaza, incluindo os amados (israelenses-argentinos) Shiri, Ariel e Kfir Bibas, cujo destino mergulhou toda a nação em ansiedade por quase 500 dias – reiterou.
Faixa de Gaza
Enquanto isso, Netanyahu desembarcou em Washington nesta segunda-feira, onde deve discutir com Trump a segunda fase do acordo de trégua, durante a qual todos os reféns israelenses em Gaza devem ser liberados.
De acordo com a imprensa israelense, Trump já deixou claro para Netanyahu que não quer que Israel retome os combates na Faixa de Gaza, embora isso possa custar ao líder israelense a coalizão do governo, que depende de sionistas religiosos de extrema direita que se opõem ao fim da guerra.