A ofensiva ocorreu após o envio de alertas de evacuação a moradores de três vilarejos da região em razão de bombardeios contra o que chamam de “infraestrutura militar terrorista do Hezbollah”.
Por Redação, com ANSA – de Beirute
As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram nesta quinta-feira o lançamento de uma série de ataques aéreos contra alvos militares do Hezbollah no sul do Líbano.
A ofensiva ocorreu após o envio de alertas de evacuação a moradores de três vilarejos da região em razão de bombardeios contra o que chamam de “infraestrutura militar terrorista do Hezbollah”.
Segundo fontes de segurança libanesas, os ataques atingiram um prédio no vilarejo de Aita al-Jabal e outro em Tir Dabba. Ainda não há informações sobre vítimas.
A operação tem como objetivo frustrar as tentativas da milícia libanesa de “reconstruir suas atividades na região”.
O alerta, publicado pelo porta-voz das IDF, Avichay Adraee, em árabe e acompanhado de mapas, abrange as áreas de Taybeh, Tayr Debba e Aita al-Jabal.
A mensagem orientou os moradores de edifícios “utilizados pelo Hezbollah” a “evacuá-los imediatamente e manter uma distância mínima de 500 metros”, para evitar riscos à segurança.
Mais cedo, o Canal 12 já havia informado que Israel se preparava para uma possível nova rodada de combates contra o Hezbollah no Líbano.
Governo libanês
De acordo com a emissora, as IDF estão organizando uma operação em território libanês com o objetivo de enfraquecer a milícia e pressionar, tanto o Hezbollah quanto o governo libanês, a firmar um acordo estável com Israel.
“Os planos já existem”, afirmaram altos funcionários israelenses antes da reunião do Gabinete Político e de Segurança do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, convocada para esta quinta-feira.
Fontes da imprensa israelense indicam que a nova medida foi elaborada em diálogo e coordenação com os Estados Unidos.
Washington teria enviado uma mensagem direta a Beirute: chegar a um acordo e desarmar o Hezbollah. Caso contrário, os EUA estariam dispostos a apoiar uma ação militar israelense.
Na semana passada, o enviado americano Tom Barak já havia reforçado a urgência da situação, declarando que “o Líbano não tem tempo; precisa se desarmar rapidamente”.
