O Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes contra o território israelense em 7 de outubro de 2023, deixando mais de 1,2 mil mortos e 240 reféns.
Por Redação, com Europa Press – de Jerusalém
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram nesta quinta-feira que mais de 250 membros do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), incluindo uma dúzia de oficiais superiores, foram mortos em ataques israelenses desde que o exército decidiu retomar sua ofensiva contra a Faixa de Gaza no início de março.

De acordo com o porta-voz do exército israelense em árabe, Avichai Adrai, as forças israelenses realizaram ataques a cerca de 600 locais de infraestrutura ligados ao Hamas e mataram dezenas de terroristas envolvidos na ofensiva palestina de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a atual guerra regional.
– Nos últimos dias, entramos em uma nova fase da Operação Orgulho e Espada, atendendo aos objetivos de devolver os soldados sequestrados e destruir as capacidades militares e governamentais do Hamas – disse Adrai, que defende a manutenção da “ambiguidade operacional” para surpreender o Hamas.
O Hamas lançou uma ofensiva sem precedentes contra o território israelense em 7 de outubro de 2023, deixando mais de 1,2 mil mortos e 240 reféns. O exército israelense respondeu com uma ofensiva militar sangrenta que, até o momento, deixou mais de 50,5 mil palestinos mortos, a maioria civis, mas também milhares de terroristas.
Cessar-fogo
As partes chegaram a um acordo de cessar-fogo em janeiro, mas, depois de apenas algumas semanas, que viu a troca de 33 reféns por centenas de prisioneiros palestinos, o acordo foi interrompido com a retomada dos ataques por Israel, que acusa o Hamas de não estar comprometido com o acordo.
Desde então, os ataques israelenses contra a Faixa de Gaza continuaram e, de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas, o número de mortos agora é de mais de 1.250 mortos e 2,7 mil feridos. De acordo com o número de mortos confirmado por Adrai, menos de um quarto dos mortos eram membros do Hamas.