Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Israel anuncia fechamento de passagem entre Jordânia e Cisjordânia

Israel anunciou o fechamento da principal passagem entre a Cisjordânia e a Jordânia, afetando a ajuda humanitária para Gaza. Saiba mais sobre as implicações dessa decisão.

Terça, 23 de Setembro de 2025 às 14:48, por: CdB

A Autoridade Aeroportuária de Israel, citada pela imprensa local, mencionou que a área permanecerá fechada “até novo aviso”.

Por Redação, com ANSA – de Gaza

Israel anunciou que fechará a partir desta quarta-feira a principal passagem da fronteira entre a Cisjordânia e a Jordânia, um importante local de passagem de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

Israel anuncia fechamento de passagem entre Jordânia e Cisjordânia | Local é importante para chegada de ajuda humanitária em Gaza
Local é importante para chegada de ajuda humanitária em Gaza

A Autoridade Aeroportuária de Israel, citada pela imprensa local, mencionou que a área permanecerá fechada “até novo aviso”. Além disso, a medida teria sido instruída pelo primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.

Os veículos de comunicação disseram que perguntaram ao governo israelense se o fechamento dos pontos de entrada e saída da passagem de Allenby teria a ver com a onda de países que reconheceram o Estado da Palestina, mas não obtiveram resposta.

Embora reaberta para passageiros, a passagem permaneceu fechada para envio de ajuda humanitária ao enclave, pois um caminhoneiro que levava auxílio matou recentemente dois soldados israelenses.

Hamas publica ‘imagem de despedida’ de reféns israelenses

O Hamas divulgou no sábado uma imagem de propaganda psicológica na qual mostra 48 reféns restantes mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza, alegando que é uma “foto de despedida”.

O grupo referiu-se a todos os reféns como “Ron Arad”, um piloto da Força Aérea israelense desaparecido desde 1988, quando caiu no Líbano após seus avião ser abatido.

Segundo o jornal “Times of Israel”, Arad acabou nas mãos do grupo xiita Hezbollah e, depois que as negociações com Israel para recuperá-lo falharam, seu destino e paradeiro nunca foram conhecidos. Somente em 2016, Israel finalmente o declarou “morto em combate”.

O texto que acompanha a imagem afirma: “Devido à recusa do (primeiro-ministro Benjamin) Netanyahu e (do chefe de gabinete Eyal) Zamir, uma imagem de despedida do início da operação militar na Cidade de Gaza”.

A publicação parece acusar Netanyahu de se recusar a chegar a um acordo de cessar-fogo e libertar os reféns, enquanto denuncia Zamir por executar a ordem de capturar a Cidade de Gaza, apesar de sua suposta oposição ao plano.

As famílias dos reféns expressaram temor de que seus entes queridos compartilhem o mesmo destino de Arad sem um acordo para sua libertação.

Na última sexta-feira, o braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam, alertou que a ofensiva de Israel contra a Cidade de Gaza colocava as vidas dos reféns em risco, afirmando que os indivíduos sequestrados estavam “dispersos pelos bairros de Gaza”.

Paralelamente, a Al Jazeera anunciou, citando fontes hospitalares, que pelo menos 71 palestinos foram mortos no enclave palestino desde o amanhecer, sendo 56 deles na Cidade de Gaza.

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