Desafiando críticas internacionais e uma rara censura dos Estados Unidos, Israel expandiu nesta quinta-feira suas operações na Faixa de Gaza, depois de ter matado 39 palestinos em três dias de confrontos no campo de refugiados de Rafah.Pelo menos cinco palestinos já morreram nesta nova incursão de tropas israelenses que procuram túneis usados pelos militantes para contrabandear armas .
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) exortou um fim à violência após forças de Israel terem matado 10 palestinos, muitos deles jovens, durante um protesto pacífico nesta quarta-feira.
Autoridades norte-americanas mantêm pressão com ligações telefônicas a colegas israelenses, pedindo que o país encerre a ofensiva na região o mais rápido possível, afirmou uma fonte política israelense.
Comentaristas do Estado judaico prevêem que Israel aceitará isso em breve. "O tempo está acabando", disse uma manchete do Jerusalem Post. Mas o Exército, que invadiu o campo de Rafah após perder 13 soldados em emboscadas em Gaza, na semana passada, manteve suas ações nesta quinta-feira.
Tropas entraram nos distritos de Brazil e As-Salam, na fronteira com o Egito, onde o Exército afirma que procura túneis usados para contrabandear armas para a Intifada palestina desde 2000. Segundo testemunhas, várias casas foram demolidas.
Um ataque noturno perto de um campo de oliveiras matou três militantes, disseram testemunhas. Médicos informaram que os restos de dois outros homens foram localizados no que parecia outro ataque de mísseis. De acordo com o Exército, eles eram atiradores que plantavam bombas.