O Irã acusou países do Golfo Pérsico apoiados pelos Estados Unidos de atacarem um desfile militar a tiros no dia 22 de setembro.
Por Redação, com Reuters - de Teerã
O Irã disparou mísseis contra militantes na Síria nesta segunda-feira em retaliação a um ataque cometido no sudoeste iraniano em 22 de setembro, disse a Guarda Revolucionária iraniana, que classificou a ação como um sinal da prontidão de Teerã para punir a “perversidade” dos inimigos.
O Irã acusou países do Golfo Pérsico apoiados pelos Estados Unidos de atacarem um desfile militar a tiros no dia 22 de setembro e matarem 25 pessoas, quase metade delas membros da Guarda Revolucionária, a força de elite do país.
O ataque desta segunda-feira visou as bases de “terroristas takfiri” auxiliados pelos EUA e por potências regionais no leste da Síria, disse a Guarda Revolucionária em um comunicado publicado no Sepah News, seu site oficial de notícias.
A ação matou vários líderes militantes e destruiu seus suprimentos e infraestrutura, disse.
Muçulmanos
Autoridades iranianas usam com frequência a palavra “takfiri” para descrever muçulmanos sunitas radicais. O Irã é predominantemente xiita.
– Morte à família Saud – “Morte à América” e “Morte a Israel” foram frases escritas em um dos mísseis exibidos no site da Fars News.
O ataque mirou o último bastião de território do sudeste sírio nas mãos do Estado Islâmico, disse uma autoridade da aliança regional apoiada por Teerã que luta ao lado do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Ele se localiza em uma área onde as Forças Democráticas da Síria, que têm apoio de Washington, lançaram uma nova ofensiva contra o Estado Islâmico no mês passado.
A coalizão encabeçada pelos EUA confirmou que forças iranianas realizaram “ataques imprevistos na noite passada”.
– Nesta altura a coalizão ainda está avaliando se ocorreu algum dano, e nenhuma força da coalizão correu perigo – disse o porta-voz e coronel Sean Ryan.