O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou na segunda semana do mês e ficou em 0,20%. A taxa é 0,22 ponto percentual menor do que a da semana anterior (0,42%). Das sete classes de despesas que compõem o IPC-S, seis tiveram recuo. A maior contribuição para a redução do índice veio dos preços dos alimentos, que passaram de 0,55% para 0,06%. Os itens hortaliças e legumes (5,07% para 1,52%) e frutas (-0,36% para -2,59%) foram os maiores responsáveis pelo movimento de queda.
Também tiveram as taxas reduzidas: vestuário (1,40% para 0,79%), saúde e cuidado pessoais (1,03% para 0,96%), educação, leitura e recreação (-0,42% para -0,50%), transportes (0,25% para -0,10%) e despesas diversas (0,19% para 0,08%). Habitação foi a única classe de despesa que registrou ligeiro aumento, passando de 0,30% para 0,32%, puxado principalmente pelo aumento da despesa do consumidor com o item empregados domésticos, cuja variação cresceu de 1,95% para 2,35%.
Os dados do IPC-S foram divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O cálculo do índice é feito com base nos preços de cerca de 450 produtos e serviços usados por famílias com renda mensal de até 33 salários mínimos e residentes em sete capitais brasileiras.