A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da China acelerou para 1,5% em março, superando as expectativas, em meio aos efeitos de medidas de Pequim para controlar os últimos surtos de covid-19 e de um recente salto nos preços de energia, motivado pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Já a taxa anual de inflação ao produtor (PPI) chinês perdeu força no mês passado.
Por Redação, com agências internacionais - de Pequim
As Bolsas da China fecharam em queda nesta segunda-feira, após os dados de inflação do país virem acima do esperado, em um momento em que a segunda maior economia do mundo enfrenta nova onda de covid-19. O Xangai Composto recuou 2,61%, a 3.167,13 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda ainda mais expressiva, de 3,33%, a 2.011,45 pontos.
A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da China acelerou para 1,5% em março, superando as expectativas, em meio aos efeitos de medidas de Pequim para controlar os últimos surtos de covid-19 e de um recente salto nos preços de energia, motivado pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Já a taxa anual de inflação ao produtor (PPI) chinês perdeu força no mês passado, a 8,3%, mas também ficou acima do previsto.
Recuo
Os mercados asiáticos no geral também encerraram os pregões em queda. Em outras partes da Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 0,61% em Tóquio, a 26.821,52 pontos, o Hang Seng se desvalorizou 3,03% em Hong Kong, a 21.208,30 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,27% em Seul, a 2.693,10 pontos, e o Taiex registrou perda de 1,37% em Taiwan, a 17.048,37 pontos.
O apetite por risco na região asiática também é comprometido pela perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) acelere a retirada de seus estímulos monetários, fator que vem pressionando as bolsas de Nova York. A indefinição do conflito russo-ucraniano também inspira cautela na Ásia.