Inca volta a fazer cirurgias depois de constatar água sem contaminação
As análises foram realizadas pela Vigilância Sanitária, pela empresa terceirizada de controle microbiológico e pela companhia que fez a lavagem do sistema de abastecimento do hospital.
As análises foram realizadas pela Vigilância Sanitária, pela empresa terceirizada de controle microbiológico e pela companhia que fez a lavagem do sistema de abastecimento do hospital.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) voltou a fazer cirurgias em seu principal hospital, na Praça Cruz Vermelha, no centro do Rio, depois de suspender os procedimentos por suspeita de contaminação da água. A decisão de retomar as cirurgias foi tomada com base em análises que mostraram que não há contaminação.
Hospital do Câncer
As análises foram realizadas pela Vigilância Sanitária, pela empresa terceirizada de controle microbiológico e pela companhia que fez a lavagem do sistema de abastecimento do hospital.
Os procedimentos cirúrgicos estavam suspensos desde o último dia 24. Serviços de quimioterapia e endoscopia também voltaram a ser feitos.
Segundo o instituto, as torneiras da unidade já estão liberadas para o uso, mas os bebedouros permanecerão bloqueados até hoje, para que seja feita a lavagem de todos os filtros do hospital. Enquanto isso, o hospital continuará disponibilizando água mineral para pacientes, acompanhantes e colaboradores.
Suspeita
Após uma pane no sistema de esgotamento do Hospital do Câncer I, no último dia 23, os procedimentos de quimioterapia de adultos e crianças, cirurgia eletiva e endoscopia precisaram ser suspensos. Segundo o Inca, o problema ocorreu em uma bomba responsável pela destinação final dos resíduos de nutrição da unidade.
A pane teria afetado a qualidade da água distribuída em uma das colunas do edifício, provocando o descarte de todo o líquido atingido, bem como a higienização e o reabastecimento do reservatório.