Imigrantes separados dos filhos voltam aos Estados Unidos para tentar reencontrá-los
Visivelmente nervosos, os pais atravessaram a ponte para pedestres, alguns com crianças e carregando bagagens, acompanhados por advogados do grupo de defesa da imigração “Do outro Lado”.
Visivelmente nervosos, os pais atravessaram a ponte para pedestres, alguns com crianças e carregando bagagens, acompanhados por advogados do grupo de defesa da imigração “Do outro Lado”.
Por Redação, com Reuters - de Washington
Dezenas de imigrantes da América Central que as autoridades americanas haviam separado de seus filhos no ano passado, quando cruzaram a fronteira com o México, entraram nos Estados Unidos novamente neste sábado pedindo refúgio e para reencontrarem seus filhos.
Imigrantes separados dos filhos voltam aos EUA para tentar reencontrá-los
À agência inglesa de notícias Reuters testemunhou cerca de 50 imigrantes que entraram nos Estados Unidos na passagem entre Mexicali (México) e Calexico (Califórnia), onde foram parados por agentes americanos da polícia de fronteira.
Visivelmente nervosos, os pais atravessaram a ponte para pedestres, alguns com crianças e carregando bagagens, acompanhados por advogados do grupo de defesa da imigração “Do outro Lado”.
– Conseguimos! Todos os pais estão sendo recepcionados pelo CBP (controle de fronteira”. Obrigada aos oficiais pelo profissionalismo e humanidade com que os aceitaram hoje e a todos que vieram apoiá-los – escreveu a Outro Lado no Twitter.
As famílias que chegaram nesse final de semana aos Estados Unidos pretendem apresentar seus casos à justiça americana e serem reunidas com seus filhos.
– Nós estamos aqui esperando em Mexicali. Se deus quiser nossos casos serão analisados. Eu sei que é um enorme risco, mas esperamos pelo melhor – disse Joe Arteaga, hondurenho, antes da travessia. Arteaga foi separado do filho de 15 anos no ano passado.
Em um aumento da repressão à imigração ilegal pelo governo de Donald Trump, oficiais de fronteira separaram milhares de crianças de seus pais que atravessaram a fronteira com o México. Muitas foram colocadas em centros de detenção e outras foram depois enviadas para viver com parentes ou em lares adotivos.