Caravanas de imigrantes da América Central têm se tornado um ponto de conflito no debate sobre a política imigratória dos EUA, à medida que o presidente norte-americano, Donald Trump, permanece inflexível em sua decisão de impedir a entrada dos imigrantes.
Por Redação, com Reuters - de Washington
Centenas de imigrantes de Honduras iniciaram na segunda-feira uma longa caminhada para o norte como parte de uma nova caravana destinada aos Estados Unidos, apesar de uma onda anterior de centro-americanos ter sido incapaz de entrar rapidamente no território norte-americano. Caravanas de imigrantes da América Central têm se tornado um ponto de conflito no debate sobre a política imigratória dos EUA, à medida que o presidente norte-americano, Donald Trump, permanece inflexível em sua decisão de impedir a entrada dos imigrantes. Na segunda-feira, imagens de televisão mostraram centenas de pessoas reunidas na violenta cidade de San Pedro Sula balançando bandeiras de Honduras, à medida que começavam a jornada de semanas ou até meses para atingir a fronteira dos Estados Unidos com o México. Entre 600 e 800 hondurenhos se juntaram à caravana, de acordo com estimativa de Miroslava Serpas, chefe de questões migratórias do centro de pesquisa de direitos humanos Ciprodeh, que acompanha o grupo. No último mês de outubro, uma outra caravana de imigrantes deixou Honduras composta por homens, mulheres e crianças, que, em sua maioria, diziam fugir da pobreza e da violência de gangues enraizada no país. Enquanto cerca de 2,5 mil pessoas dessa caravana permanecem na cidade de fronteira de Tijuana, no México, mais de 7 mil retornaram a Honduras, de acordo com autoridades do país.