Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Idosos são retirados de abrigo ilegal em Paciência, polícia apura óbitos

Operação da polícia e prefeitura retira idosos de abrigo ilegal em Paciência, revelando condições insalubres e apurando óbitos.

Quarta, 26 de Novembro de 2025 às 13:12, por: CdB

Imóvel estava em condições extremamente precárias, com alimentos armazenados de forma inadequada e completamente insalubre.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

Agentes da prefeitura do Rio e Polícia Civil realizaram, na manhã desta quarta-feira, uma operação em um asilo ilegal que funcionava sem condições adequadas de atendimento a idosos, em Paciência, Zona Oeste do Rio. A instituição apura três mortes no local.

Idosos são retirados de abrigo ilegal em Paciência, polícia apura óbitos | Idosos foram resgatados de asilo ilegal em Paciência
Idosos foram resgatados de asilo ilegal em Paciência

Denúncias reiteradas à Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti) e ao Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio) apontaram sujeira, ausência de médico e falta de equipe técnica qualificada.

Durante a ação, o imóvel foi encontrado em condições extremamente precárias, com alimentos armazenados de forma inadequada e completamente insalubre. Os sete idosos que estavam no local não contavam com qualquer equipe de atendimento e permaneciam sozinhos na residência.

As equipes também encontraram camas muito duras, legumes e refeições estragadas, além de roupas amontoadas em sacolas. Uma das idosas relatou que a proprietária do espaço ficava com seu cartão de pagamento, recebendo o benefício.

Proprietária negou acusações

A responsável pelo imóvel foi identificada como Cleusa Froes de Aguiar Nogueira, técnica de enfermagem. Ela chegou ao local durante a fiscalização e negou as acusações de maus-tratos.

A Polícia Civil informou que o estabelecimento não possui autorização para funcionar como Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Os idosos resgatados serão submetidos a avaliação médica e, posteriormente, encaminhados a outras instituições ou devolvidos às famílias.

A ação foi desencadeada após denúncias recebidas pelo canal Rio Cuidadoso, no número (21) 97533-8831

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