A Huawei lançou a linha de smartphones Mate 30 nesta quinta-feira, em um desafio ao iPhone 11 da Apple, afirmando que os novos dispositivos são mais compactos e possuem câmeras superiores.
A Huawei lançou a linha de smartphones Mate 30 nesta quinta-feira, em um desafio ao iPhone 11 da Apple, afirmando que os novos dispositivos são mais compactos e possuem câmeras superiores.
Por Redação, com Reuters - de Munique
A Huawei lançou a linha de smartphones Mate 30 nesta quinta-feira, em um desafio ao iPhone 11 da Apple, afirmando que os novos dispositivos são mais compactos e possuem câmeras superiores.
A Huawei lançou a linha de smartphones Mate 30 nesta quinta-feira, em um desafio ao iPhone 11 da Apple
O principal executivo de vendas da Huawei, Richard Yu, exibiu o Mate 30 Pro e o Mate 30 em um evento em Munique, Alemanha, no primeiro lançamento de smartphone totalmente novo da marca desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, colocou a empresa em uma lista negra comercial em maio.
– Ele tem uma tela grande, mas é muito compacto na mão – disse Yu, chefe do setor de consumo da Huawei, sobre o telefone, cujo destino na Europa dependerá dos clientes comprarem um dispositivo sem acesso a softwares e aplicativos suportados pelo Google após as sanções impostas por Trump contra a companhia.
– Apesar de todas as preocupações em torno da Huawei e dos desafios que enfrenta, ela permanece desafiadora e preparada para continuar – disse Paolo Pescatore, analista de telecomunicações e mídia.
A realização do lançamento na Europa destaca a importância dos 500 milhões de consumidores na região, onde a Huawei perdeu cinco pontos percentuais em participação de mercado desde as sanções de Trump.
A Huawei promoveu uma campanha de marketing online com o slogan “Repense as possibilidades”, recrutando fãs para divulgar o lançamento.
O Mate 30 vai usar uma versão de código aberto do Android e não a atual versão licenciada pelo Google, afirmou uma fonte próxima do assunto.
O smarpthone não poderá acessar o Google Mobile Services para utilizar a loja de aplicativos Play Store para download de apps como Gmail, YouTube ou Maps. Em vez disso, a Huawei instalou no modelo sua própria interface que permite aos usuários acessar alguns aplicativos do Google.
A Huawei afirma que o chipset Kirin 990, revelado em uma feira recente de tecnologia em Berlim, supera os atuais modelos de smartphones com chips Qualcomm 5G produzidos pela Samsung.
– A Huawei tem superado a Apple em design, mas mesmo estes aparelhos bonitos vão enfrentar dificuldades para verem volumes de venda significativos sem o ecossistema do Google – disse o analista Richard Windsor, em relatório antes do evento de lançamento.
Facebook
O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, se reuniu com meia dúzia de senadores norte-americanos na quarta-feira para jantar, conforme a empresa busca melhorar sua reputação em Washington.
A gigante de mídia social está sendo criticada em várias frentes há mais de um ano e enfrenta investigações antitruste da Comissão Federal de Comércio e de vários procuradores-gerais do Estado, além de inúmeras propostas legislativas que buscam restringir sua operação.
O senador Mark Warner, democrata e vice-presidente do Comitê de Inteligência, ajudou a organizar um jantar para Zuckerberg com outros senadores a pedido da empresa, disse a porta-voz de Warner, Rachel Cohen.
Em um restaurante, os senadores e Zuckerberg discutiram “o papel e a responsabilidade das plataformas de mídia social na proteção de nossa democracia e que medidas o Congresso deve tomar para defender nossas eleições, proteger os dados do consumidor e incentivar a competição no espaço da mídia social”, disse ela.
Zuckerberg
É a primeira viagem de Zuckerberg em Washington desde abril de 2018, quando ele respondeu perguntas durante 10 horas em dois dias de cerca de 100 parlamentares norte-americanos sobre questões de privacidade, segurança eleitoral e possível regulamentação.
Uma pessoa informada sobre o assunto disse que ele também deve realizar reuniões com o governo Trump. Um porta-voz da Casa Branca se recusou a comentar.
O Facebook, que concordou com um acordo recorde de US$ 5 bilhões com a Federal Trade Commission (FTC) sobre práticas de privacidade em julho, também enfrenta investigações antitruste da FTC e de um grupo de procuradores-gerais do estado.
A investigação de privacidade da FTC foi desencadeada no ano passado por alegações de que o Facebook violou um decreto de consentimento de 2012 por compartilhar inapropriadamente informações pertencentes a 87 milhões de usuários com a agora extinta consultoria política britânica Cambridge Analytica. Os clientes da consultoria incluíram a campanha eleitoral de Trump em 2016.