Juntamente com a China continental e Macau, Hong Kong é um dos últimos lugares do mundo a aderir à estratégia "covid zero", que consiste em evitar a propagação do coronavírus a todo o custo, e à política de isolamento dos pacientes e de seus contatos.
Por Redação, com ABr - do Hong Kong
O aeroporto de Hong Kong anunciou nesta sexta-feira a proibição do trânsito de passageiros de mais de 150 países a partir de domingo, para evitar a propagação da covid-19. A suspensão, que afeta países classificados como de "alto risco" pelas autoridades de Hong Kong, vai vigorar durante um mês. A medida amplia lista de países que já eram alvo de suspensão, incluindo agora passageiros procedentes de Portugal , Angola, Moçambique, e Cabo Verde. O objetivo é controlar a propagação da variante Ômicron, altamente contagiosa, justifica o aeroporto em seu site. Hong Kong já tinha proibido o acesso ao território, desde 8 de Janeiro, de qualquer passageiro que tivesse permanecido mais de duas horas nos últimos 21 dias em oito países, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Índia, Paquistão, Filipinas e Reino Unido. Visitantes desses países poderão ainda entrar na cidade desde que sejam vacinados e submetidos a quarentena de 21 dias. Juntamente com a China continental e Macau, Hong Kong é um dos últimos lugares do mundo a aderir à estratégia "covid zero", que consiste em evitar a propagação do coronavírus a todo o custo, e à política de isolamento dos pacientes e de seus contatos. A estratégia permitiu à cidade, de 7,5 milhões de habitantes, registrar pouco mais de 12 mil casos da doença e apenas 213 mortes desde o início da pandemia.