O ataque a Israel não causou vítimas, mas a resposta israelense contra o sul do Líbano já deixou pelo menos dois mortos e oito feridos, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.
Por Redação, com Europa Press – de Metula, Líbano
A milícia xiita Hezbollah negou, neste sábado, qualquer envolvimento no disparo de uma saraivada de foguetes contra o território israelense nesta manhã, no que foi a mais perigosa escalada das hostilidades desde a declaração de um cessar-fogo na fronteira em novembro do ano passado.

Falando primeiro para a emissora libanesa LBCI e depois para a pan-árabe Al Jazeera, um “oficial sênior” do Hezbollah disse que o grupo não tinha nada a ver com os ataques à comunidade israelense de Metula e que havia dito ao presidente libanês Joseph Aoun e ao primeiro-ministro libanês Nawaf Salam que não tinha envolvimento nos ataques.
Resposta
A mesma fonte insiste que o Hezbollah está comprometido com a manutenção do cessar-fogo no Líbano e reitera a posição da organização contra qualquer escalada de violência.
O ataque a Israel não causou vítimas, mas a resposta israelense contra o sul do Líbano já deixou pelo menos dois mortos e oito feridos, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.
Ainda neste sábado, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e o rei Abdullah II da Jordânia concordaram com a situação crítica no enclave palestino de Gaza devido à retomada dos ataques israelenses e ao bloqueio humanitário imposto por Israel.
Declaração
Em uma conversa telefônica, Starmer transmitiu ao monarca jordaniano “sua profunda preocupação com a nova ação militar israelense em Gaza e a falta de ajuda humanitária” e concordou com a necessidade de ambos os lados “restaurarem o cessar-fogo”, de acordo com uma declaração de Downing Street.
O rei da Jordânia, por sua vez, pediu a Starmer que pressionasse a comunidade internacional a “tomar medidas imediatas” para interromper “os ataques israelenses em Gaza e se comprometer a consolidar o cessar-fogo”.
Abdullah II “enfatizou a importância de retomar a ajuda humanitária a Gaza para mitigar o agravamento da catástrofe humanitária no local”, de acordo com o relato jordaniano da reunião, divulgado pela agência jordaniana de notícias Petra.