Rio de Janeiro, 09 de Dezembro de 2025

Hamas aponta violação israelense e afirma que acordo não avançou

Hamas destaca violação israelense e condiciona avanço do plano de paz à reabertura da passagem de Rafah e aumento de ajuda humanitária.

Terça, 09 de Dezembro de 2025 às 14:51, por: CdB

Para o Hamas, com base no plano de paz do presidente norte-americano, Donald Trump, Israel deveria reabrir a passagem de Rafah com o Egito e aumentar o fluxo de ajuda humanitária em Gaza.

Por Redação, com ANSA – de Gaza

O Hamas anunciou nesta terça-feira que a segunda etapa do plano de paz dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza “não poderá ter início” enquanto Israel continuar “a violar o acordo” de cessar-fogo da primeira fase e a “descumprir seus compromissos”.

Hamas aponta violação israelense e afirma que acordo não avançou | Soldado israelense faz inspeção em Rafah, no sul de Gaza
Soldado israelense faz inspeção em Rafah, no sul de Gaza

A declaração foi dada por Hossam Badran, membro do gabinete político do Hamas, à agência francesa de notícias Agence France-Presse (AFP), acrescentando que o grupo árabe pediu aos países mediadores que “pressionem” os israelenses a respeitar a trégua, proposta prevista na fase um.

Para o Hamas, com base no plano de paz do presidente norte-americano, Donald Trump, Israel deveria reabrir a passagem de Rafah com o Egito e aumentar o fluxo de ajuda humanitária em Gaza.

Por outro lado, a proposta também prevê que a milícia fundamentalista restitua os restos mortais do último refém, Ran Gvili, o que ainda não aconteceu.

EUA

Nos últimos dias, tanto Trump quanto o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, anunciaram que a segunda etapa do plano deverá ter início “em breve”. Para isso, ontem, um porta-voz do governo do país judeu anunciou que os dois líderes deverão se reunir na Casa Branca no dia 29 deste mês.

Entre as propostas de Washington para o enclave está a criação de um Conselho de Paz, a ser presidido por Trump. Hoje, o Financial Times destacou que o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, cotado para integrar o conselho, teve seu nome retirado da lista de eventuais candidatos após uma resposta negativa dos países árabes. 

   

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