Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Grupo de bilionários brasileiros vende todas as ações da Kraft Heinz

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Quinta, 11 de Abril de 2024 às 19:05, por: CdB

Os empresários são os principais acionistas da Americanas, alvo de ações em série na Justiça após a descoberta de fraudes bilionárias no início do ano passado, quando eles eram os controladores da varejista. O prejuízo líquido está, atualmente, na casa dos R$ 25 bilhões.


Por Redação, com Bloomberg - de Nova York, NY-EUA

A empresa de private equity 3G Capital, que tem como fundadores o trio de bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Hermann Telles e Carlos Alberto Sicupira, deixou de ser acionista da gigante norte-americana de alimentos Kraft Heinz. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela rede de TV americana CNBC. A venda da participação ocorreu no final de 2023, discretamente, e foi divulgada apenas agora, e sem nenhum pronunciamento por parte dos sócios brasileiros ou da Kraft Heinz.

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Telles, Lemann (C), o homem mais rico do Brasil, e Sicupira são grandes investidores nas Lojas Americanas


Os empresários são os principais acionistas da Americanas, alvo de ações em série na Justiça após a descoberta de fraudes bilionárias no início do ano passado, quando eles eram os controladores da varejista. O prejuízo líquido está, atualmente, na casa dos R$ 25 bilhões.

 

Conselho


A Kraft Heinz foi formada em 2015, a partir da fusão da Kraft Foods com Heinz, capitaneada pelas empresas 3G Capital e Berkshire Hathaway, do bilionário americano Warren Buffett. Em setembro de 2021, a Kraft Heinz comprou a brasileira Hemmer, que tem as mostardas como carro-chefe.

Em nota enviada à CNBC, na véspera, o 3G afirmou não estar mais envolvido na gestão da Kraft Heinz, nem fazer parte do conselho há vários anos. "O 3G saiu totalmente das ações da Kraft Heinz em 2023", informou o grupo, em nota.

Em fevereiro do ano passado, logo após o escândalo da Americanas, Warren Buffett afirmou em sua carta anual sobre os investimentos da Berkshire Hathaway que a manipulação de lucros em um balanço é uma prática "nojenta".

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