Em nota pública, o Sinal adianta que uma greve mais incisiva poderá interromper, total ou parcialmente, os serviços do PIX; a distribuição de cédulas e moedas; as operações do mercado aberto; a divulgação do boletim Focus (com projeções de economistas) e de “diversas taxas”; além do funcionamento de outros sistemas no Banco.
Por Redação - de Brasília
Dirigentes do Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) reforçaram o início da greve da categoria nesta sexta-feira e adiantaram que o movimento poderá se agravar, caso o governo publique uma medida provisória com o reajuste dos policiais federais e deixe de fora os servidores do BC.
Em nota pública, o Sinal adianta que uma greve mais incisiva poderá interromper, total ou parcialmente, os serviços do PIX; a distribuição de cédulas e moedas; as operações do mercado aberto; a divulgação do boletim Focus (com projeções de economistas) e de “diversas taxas”; além do funcionamento de outros sistemas no Banco.
‘Vamos ver’
“Há um alto risco de ser publicada (…) a Medida Provisória com o reajuste dos Policiais Federais. Se os Técnicos e Analistas do BC não estiverem nessa Medida Provisória, a greve será ainda mais forte e poderá interromper, total ou parcialmente, o PIX, a distribuição de moedas e cédulas, a divulgação do boletim Focus e de diversas taxas, o funcionamento do do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), a mesa de operações do Demab e outras atividades”, disse o presidente do Sinal, Fábio Faiad, em nota.
Na terça-feira, em reunião com os sindicatos que representam os servidores do BC, Campos Neto afirmou que participou de reuniões no Palácio do Planalto na véspera a respeito da reestruturação das carreiras do BC, incluindo o reajuste salarial. Segundo Faiad, Campos Neto disse que vai tentar uma proposta em uma reunião ministerial na semana que vem.
— Se vai apresentar uma proposta ou não, vamos ver semana que vem — concluiu.