Google está na mira de reguladores de privacidade na União Europeia
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Sexta, 25 de Julho de 2014 às 06:58, por: CdB
O desempenho do Google sobre o pedido dos cidadãos europeus ao "direito a ser esquecido" ficará sob o fogo dos reguladores de privacidade do continente, depois que a empresa de busca restringiu a remoção de links de Internet apenas a sites europeus.
Autoridades europeias de proteção a dados se reuniram com representantes do Google, Microsoft, que opera a empresa de buscas Bing, e o Yahoo para discutir a implementação da decisão histórica da Suprema Corte da Europa defendendo o direito das pessoas de pedir que links desatualizados sejam removidos dos resultados de pesquisa na Internet.
Autoridades de privacidade da União Europeia possuem várias preocupações sobre como a decisão, que opôs os defensores da privacidade contra os defensores da liberdade de expressão, está sendo implementada, principalmente pelo Google, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.
Reguladores podem levar o Google ao tribunal se a empresa se recusar a atender suas demandas, como aconteceu na Espanha onde a determinação sobre o "direito de ser esquecido" se originou.
Sob fiscalização especial, é decisão do Google de apenas remover os resultados de seus motores de busca europeus, como o google.co.uk, ou seja, qualquer pessoa pode facilmente acessar as informações ocultas ao mudar para o google.com, amplamente utilizado.
- O Google afirmou que a decisão se restringe a versões localizadas do Google - disse Ashley Hurst, sócio do escritório de advocacia Olswang. "Não parece haver nenhuma base para o que afirmam".
O Google se recusou a comentar antes da reunião desta quinta-feira.
Smartphone da Amazon
O novo smartphone da Amazon.com, o "Fire", tem "recursos" como efeitos em 3D e scanners de objetos que podem não ser o bastante para atrair usuários dos iPhones, da Apple, e do Galaxy S5, da Samsung, que têm preços similares, disseram analistas.
Entre os recursos de seu primeiro smartphone, a Amazon tem a "Perspectiva Dinâmica", quatro câmeras que rastreiam o rosto de um usuário e simulam um efeito 3D na tela.
O telefone também conta com um scanner chamado de "Firefly", que permite que usuários apontem o telefone para um objeto e sejam direcionados para a loja online da Amazon para comprá-lo.
Estes recursos, no entanto, não conseguiram impressionar quem analisou o celular, que será vendido nos Estados Unidos a partir desta sexta-feira.
Geoffrey Fowler, do Wall Street Journal, disse que o "Fire" não consegue entregar recursos importantes que usuários querem em um smartphone longa vida de bateria e a disponibilidade de aplicativos populares, como o YouTube e o Google Maps, do Google.
- O sucesso e o potencial do Fire Phone dependem do Firefly e do Perspectiva Dinâmica tecnologias legais e que dependem de que desenvolvedores descubram maneiras melhores de usá-las", disse David Pierce, do The Verge.
"Por enquanto, (as tecnologias) só resolvem um problema que ninguém tem".