Moradores de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, denunciam o desaparecimento de aves no Parque Guinle. Segundo relatos, cinco gansos e dois patos foram levados durante a madrugada ao longo da última semana.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
Moradores de Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, denunciam o desaparecimento de aves no Parque Guinle. Segundo relatos, cinco gansos e dois patos foram levados durante a madrugada ao longo da última semana. A informação foi do programa jornalístico Bom Dia, Rio.

Os animais, que viviam soltos e eram cuidados pela comunidade local, estariam sendo furtados sempre à noite. Na madrugada do último domingo, três gansos africanos de grande porte desapareceram — entre eles, duas fêmeas, uma delas cega, que recebia atenção especial dos frequentadores.
O caso deve ser registrado ainda nesta quinta-feira. Moradores também devem se reunir com representantes da prefeitura para discutir medidas de proteção às aves.
Procurada, a Polícia Militar informou que o batalhão responsável pela área mantém policiamento reforçado nos horários de maior movimento, mas que até o momento não foi notificado oficialmente sobre os furtos.
Prefeitura do Rio suspende concorrência para concessão dos parques municipais
A disputa pela concessão da operação e manutenção dos parques cariocas ganhou um novo capítulo inesperado. A Secretaria de Meio Ambiente e Clima (SMAC) anunciou a suspensão da Concorrência CO SMAC nº 01/2025, cujo objeto era a prestação de serviços públicos de apoio à visitação, operação, manutenção e conservação dos parques da cidade do Rio de Janeiro. O processo, registrado sob o número MAB-PRO-2024/01166, previa a divisão da concessão em dois blocos.
De acordo com o aviso oficial, a decisão ocorreu após a análise da Ata da Sessão Pública de recebimento dos envelopes. O documento completo foi disponibilizado no site da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPAR), responsável por acompanhar o processo licitatório.
A suspensão deixa em aberto o futuro imediato da gestão dos parques, que atualmente dependem de manutenção direta da prefeitura. A proposta inicial buscava atrair empresas privadas para garantir recursos permanentes voltados à conservação ambiental, melhorias de infraestrutura e incentivo à visitação pública.
Com a suspensão, cresce a expectativa sobre possíveis ajustes no modelo de concessão ou até mesmo a reabertura da concorrência em novas bases. O tema é considerado estratégico, já que os parques são parte fundamental das políticas de lazer, turismo e sustentabilidade no município.
Os próximos passos dependem de novas deliberações da Secretaria de Meio Ambiente e Clima e da CCPAR. Até lá, o futuro da concessão dos parques cariocas permanece indefinido.