Todas as unidades da Petrobras, com exceção dos setores de produção e distribuição, paralisaram suas atividades nesta terça-feira, por período de 24 horas. O objetivo é pressionar a estatal para que atenda as reivindicações que ficaram pendentes no último acordo coletivo, em outubro do ano passado.
O presidente da Federação Única dos Petroleiros, Antônio Carrara, disse que foi dado um prazo para que a Petrobras cumprisse integralmente toda a pauta negociada, mas que até agora isso não aconteceu.
Segundo Carrara, está chegando setembro, mês em que os petroleiros darão início à campanha salarial deste ano, e já existe um temor de que as duas pautas embolem, prejudicando ainda mais as negociações. O presidente da Federação Única dos Petroleiros ameaçou parar os setores de produção e distribuição por cinco dias (de 2 a 7 de julho) se até o fim deste mês a empresa não atender as reivindicações pendentes.
Os petroleiros querem a redução dos serviços terceirizados, a definição da previdência de cinco mil funcionários contratados a partir de 1997, participação nos lucros, cumprimento da lei da anistia e novo plano de cargos e salários.