O chefe do Estado venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro, descreveu a declaração de Guaidó como uma tentativa de golpe e culpou os EUA por orquestrá-la.
Por Redação, com Sputnik - da Cidade do Vaticano
O Papa Francisco, máximo líder da Igreja Católica, expressou sua profunda preocupação nesta segunda-feira sobre a possibilidade de derramamento de sangue na Venezuela, informou o jornal italiano La Stampa.
– Tenho medo do derramamento de sangue e peço que seja gentil com aqueles que são capazes de ajudar a resolver o problema – disse o pontífice em uma coletiva de imprensa após o seu retorno da viagem ao Panamá.
O supremo pontífice confessou: "O problema da violência me aterroriza". Ele também mostrou seu forte apoio "a todo o povo venezuelano que está sofrendo". Em 23 de janeiro, o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento unicameral, com maioria de oposição) da Venezuela, Juan Guaidó, proclamou-se "presidente encarregado" do país. O chefe do Estado venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro, descreveu a declaração de Guaidó como uma tentativa de golpe e culpou os EUA por orquestrá-la. Vários países do continente americano, com os EUA à frente, ignoraram Maduro e expressaram seu apoio a Guaidó. Outros, como México e Uruguai, se abstiveram de fazê-lo oferecendo uma solução política para a crise, enquanto Rússia, China, Irã e Turquia, reafirmaram o apoio ao atual governo venezuelano.