Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Forças de Taiwan receberão US$ 619 milhões em reforço de armas dos EUA

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Quinta, 02 de Março de 2023 às 09:24, por: CdB

As vendas de armas provavelmente azedarão ainda mais os laços já tensos entre Washington e Pequim, que repetidamente exige que tais acordos sejam interrompidos, vendo-os como apoio injustificado a Taiwan.


Por Redação, com Reuters - de Taipé/Washington


Os Estados Unidos aprovaram a venda potencial de US$ 619 milhões em novas armas para Taiwan, incluindo mísseis para sua frota de caças F-16, enquanto a ilha relatou um segundo dia de incursões em larga escala da Força Aérea chinesa nas proximidades.




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Os Estados Unidos aprovaram a venda potencial de US$ 619 milhões em novas armas para Taiwan

As vendas de armas provavelmente azedarão ainda mais os laços já tensos entre Washington e Pequim, que repetidamente exige que tais acordos sejam interrompidos, vendo-os como apoio injustificado a Taiwan, ilha governada democraticamente que a China reivindica como parte de seu próprio território.


O Pentágono disse na quarta-feira que o Departamento de Estado dos EUA aprovou a potencial venda para Taiwan de armas e equipamentos que incluem 200 mísseis antiaéreos avançados de médio alcance ar-ar (AMRAAM) e 100 mísseis AGM-88B HARM.


"A venda proposta contribuirá para a capacidade do destinatário de prover a defesa de seu espaço aéreo, segurança regional e interoperabilidade com os Estados Unidos", afirmou em comunicado.



Ministério da Defesa de Taiwan


O Ministério da Defesa de Taiwan disse que os mísseis ajudarão a "defender efetivamente o espaço aéreo para lidar com ameaças e provocações dos militares comunistas" e reforçarão os estoques de defesa.


O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que se opõe "firmemente" à venda planejada, acrescentando que os Estados Unidos devem interromper as vendas de armas e os contatos militares com Taiwan.


Nos últimos três anos, Taiwan tem reclamado do aumento das atividades militares chinesas perto da ilha, enquanto Pequim busca fazer valer suas reivindicações de soberania.



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