Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2025

Forças de segurança do Egito matam supostos militantes após explosão de ônibus

Um artefato rudimentar contendo pregos e pedaços de metal detonou no perímetro do Grande Museu Egípcio perto de um ônibus que transportava 25 turistas sul-africanos do aeroporto ao distrito das pirâmides.

Segunda, 20 de Maio de 2019 às 10:00, por: CdB

Um artefato rudimentar contendo pregos e pedaços de metal detonou no perímetro do Grande Museu Egípcio perto de um ônibus que transportava 25 turistas sul-africanos do aeroporto ao distrito das pirâmides.

Por Redação, com Reuters - do Cairo Forças de segurança do Egito mataram 12 supostos militantes no Cairo, disse o Ministério do Interior nesta segunda-feira, um dia após uma explosão que visou a um ônibus de turismo matar ao menos 12 pessoas.
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Ônibus danificado perto do local de explosão no Cairo
Um artefato rudimentar contendo pregos e pedaços de metal detonou no perímetro do Grande Museu Egípcio perto de um ônibus que transportava 25 turistas sul-africanos do aeroporto ao distrito das pirâmides. O Ministério do Interior não disse se os supostos militantes tinham ligação com o ataque de domingo, mas que suas forças mataram os suspeitos durante buscas em seus esconderijos nos bairros 6 de Outubro e Al Shorouk, onde disse que membros do grupo militante Hasm planejavam uma série de ataques no país para criar um “clima de caos”. O Egito acusa o grupo, que emergiu em 2016 e reivindicou vários atentados, de ser uma ala da proibida Irmandade Muçulmana – mas o movimento islâmico mais antigo do país o nega e diz que só busca mudanças por meios pacíficos. O ministério disse que os suspeitos morreram durante trocas de tiros, mas não detalhou suas identidades nem se houve mortos ou feridos entre as forças de segurança. Armas e explosivos foram encontrados no local dos tiroteios, segundo a pasta. Em abril, uma investigação da agência inglesa de notícias Reuters descobriu que forças de segurança do Egito mataram centenas de supostos militantes a tiros durante o que o Ministério do Interior diz terem sido trocas de tiros, mas que famílias enlutadas disseram ter sido execuções extrajudiciais.
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